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Campo Grande registra o 9º caso de raiva em morcegos: Avanço da doença preocupa

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Número de casos positivos para raiva em morcegos segue avançando, em Campo Grande, e, nesta terça-feira (8), o 9º diagnóstico foi registrado.

De acordo com o CCZ (Centro de Controle de Zoonose), o animal foi localizado no bairro São Francisco. Apesar de o número ser 50% maior do que o contabilizado em 2024, quando apenas 6 testes deram positivos, ainda não é motivo para pânico.

“Esta informação é apenas um alerta para que a população tenha ciência de que o vírus da raiva está presente em nosso meio e de que devemos ter o devido cuidado ao nos depararmos com um morcego em situação atípica”, destacou o centro. 

Cuidados necessários

  • Ao avistar um morcego caído no chão ou dentro de casa, não é recomendado o toque nos animais, sejam eles vivos ou mortos. Se encontrá-lo, acione o CCZ para recolhimento;
  • É necessário manter a vacinação contra raiva em gatos e cachorros, uma vez que eles são transmissores do vírus, podendo atingir humanos;
  • Em caso de qualquer contato com um morcego, procure imediatamente uma unidade de saúde mais próxima.

Contatos do CCZ

Solicitações de recolhimento de morcegos caídos no chão (vivo ou morto), ou pendurados em locais baixos, ligue:

  • Telefone geral: 67 – 3313-5000;
  • Segunda a sexta-feira, das 7 às 17h: 67 – 2020-1801 ou 67 – 2020-1789;
  • Segunda a sexta-feira, das 17h às 21h; sábado, domingo e feriados, das 6h às 22h: 67 – 2020-1794.

Vale destacar que o CCZ não realiza captura de morcegos em locais altos, não faz desalojamento e não higieniza telhados e outras áreas habitadas; 

A raiva

Podendo ser transmitida através de mordidas ou arranhões, a raiva é uma doença grave que possui o morcego como vetor do vírus. Em humanos, os sintomas da raiva são: febre, dor de cabeça, náuseas e dor de garganta. A evolução da doença pode deixar a pessoa em coma e, posteriormente, causar a morte.  

A raiva pode ser evitada através de vacinação antirrábica e profilaxia pós-exposição após mordidas ou arranhões de animais que transmitem a doença. 

Fonte: primeirapagina

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