CENÁRIO POLÍTICO

‘CĂąmara aprova subsistema para monitorar atos extremistas: saiba mais!’

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A ComissĂŁo de RelaçÔes Exteriores da CĂąmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 20, o projeto de lei (PL) 1.477/2023, que institui no Sistema Brasileiro de InteligĂȘncia (Sisbin) o Subsistema de Monitoramento e Alerta Contra Atos Extremistas e Violentos.

Segundo o autor da matĂ©ria, deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), o texto pretende “promover a integração entre ĂłrgĂŁos pĂșblicos relacionados Ă  temĂĄtica, a difusĂŁo de dados e conhecimentos, alertas pĂșblicos ou restritos e a criação de estratĂ©gia nacional e de iniciativas relativas Ă  prevenção e ao enfrentamento de atos extremistas violentos”.

A ideia é criar uma estrutura para se antecipar a ataques extremistas e criminosos, como atentados em escolas ou em templos religiosos, por exemplo. O mecanismo, conforme o texto, contarå com a colaboração dos cidadãos.

“Eventual alerta, assim, poderia ter impedido a tragĂ©dia, e nĂŁo somente por atuação policial, mas por meio, por exemplo, de alguma intervenção psiquiĂĄtrica, psicolĂłgica ou mesmo social, de forma associada ou nĂŁo”, argumentou o autor.

O projeto deixa nas mãos do Poder Executivo a possibilidade de criar estratégias de iniciativas referentes à prevenção e ao enfrentamento de atos extremistas e violentos.

Relator do texto, o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) destacou que a jurisprudĂȘncia e a doutrina brasileira nĂŁo definem um conceito sobre o que sĂŁo atos extremistas violentos.

Desse modo, ele estabeleceu que esses atos serão entendidos como “emprego da força física cometidas por indivíduos ou grupos com o objetivo de intimidar, ferir ou matar cidadãos”.

Na justificativa do projeto, Fraga mencionou ataque que ocorreu em uma escola em SĂŁo Paulo que matou a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos. Um aluno de 13 anos

“Esse aluno, segundo se soube, planejou o ataque e se inspirou em outro da mesma natureza”, argumentou o deputado. “Inclusive, o adolescente teria informado, por rede social, a ideia criminosa, antecipadamente.”

Fraga mencionou ainda um estudo do Instituto Sou da Paz que mostra que, nos Ășltimos 20 anos, foram registrados 16 ataques em escolas brasileiras.” AlĂ©m desses, hĂĄ registros de ataques em outros locais, como templos religiosos”, continua o deputado.

Conforme o deputado, os autores desses atos extremistas, alĂ©m de “desvio de natureza psicolĂłgica ou mental”, tĂȘm em comum o “ódio localizado ou generalizado e buscam uma vingança genĂ©rica, com desejo de amplo reconhecimento”.

Fonte: revistaoeste

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