A Caixa Econômica Federal realiza nesta segunda-feira (21) o pagamento da parcela de julho do Bolsa Família para os beneficiários cujo Número de Inscrição Social (NIS) termina em 2.
O valor mínimo continua em R$ 600, mas os adicionais elevam a média do benefício para R$ 671,52. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, que prevê atender 19,6 milhões de famílias neste mês, com um investimento total de R$ 13,16 bilhões.
O programa inclui três adicionais: R$ 50 para gestantes e nutrizes, R$ 50 por dependente entre 7 e 18 anos e R$ 150 por criança de até 6 anos. Há ainda o Benefício Variável Familiar Nutriz, que garante seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses.
No modelo tradicional, os repasses do Bolsa Família ocorrem nos últimos dez dias úteis do mês. Informações detalhadas sobre os valores e calendários estão disponíveis no aplicativo Caixa Tem.
Na última sexta-feira (18), o pagamento foi antecipado para 516 municípios afetados por desastres climáticos ou com populações indígenas em situação de vulnerabilidade. A medida contemplou todas as cidades do Rio Grande do Sul e parte de Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima e São Paulo.
Desde a reestruturação do programa com a Lei 14.601/2023, não há mais descontos do Seguro Defeso, que era aplicado a pescadores artesanais durante a piracema.
Regra de proteção
Cerca de 2,68 milhões de famílias seguem contempladas pela regra de proteção, válida desde junho de 2023. Ela permite a manutenção de 50% do benefício por até dois anos, mesmo após aumento da renda familiar, desde que esta não ultrapasse meio salário mínimo por pessoa.
Em junho, o tempo de permanência foi reduzido para um ano, mas a mudança vale apenas para quem entrou na regra a partir de junho de 2025. Famílias já inseridas antes disso seguem com o prazo de dois anos.
Auxílio Gás
O Auxílio Gás não será pago neste mês, já que o benefício é bimestral. O próximo repasse ocorrerá em agosto.
O benefício contempla famílias inscritas no CadÚnico, especialmente aquelas com membros que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A prioridade é para mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica.
Fonte: cenariomt
