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Bukele propõe a Maduro troca de venezuelanos deportados por presos políticos: Entenda a proposta

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Em declaração publicada em sua conta no X neste domingo, 20, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, propôs ao ditador Nicolás Maduro a troca dos venezuelanos deportados dos Estados Unidos ao seu país por presos políticos mantidos sob custódia do regime chavista.

“Maduro, o senhor disse em inúmeras ocasiões que quer os venezuelanos de volta e em liberdade”, começou Bukele, ao destacar uma diferença fundamental entre os dois países: “Ao contrário do senhor, que tem presos políticos, nós não temos presos políticos”.

Bukele explicou que os venezuelanos detidos em El Salvador foram presos “no marco de uma operação contra quadrilhas como o nos EUA”, um marco das primeiras semanas de governo de Donald Trump, e foi direto ao justificar as detenções.

“Ao contrário dos nossos detidos, muitos dos quais assassinaram, outros cometeram estupros, e alguns inclusive já haviam sido presos em múltiplas ocasiões antes de serem deportados, seus presos políticos não cometeram nenhum delito”, disse. “A única razão pela qual estão encarcerados é por terem se oposto ao senhor e às suas fraudes eleitorais.”

O acordo humanitário de Bukele

Assim, Bukele propôs “um acordo humanitário” que contemple a repatriação de todos os 252 venezuelanos que foram deportados em troca da libertação e entrega do mesmo número de presos políticos que Maduro mantém.

O presidente salvadorenho ainda nomeou alguns dos presos políticos que espera ver libertos, como Rafael Tudares, genro de Edmundo González; o jornalista Roland Carreño; a ativista Rocío San Miguel; e Corina Parisca de Machado, mãe de María Corina Machado, “a quem amedrontam diariamente e sabotam o acesso a serviços básicos como luz e água”, denunciou.

Trump e Bukele
Presidente Dos Eua E De El Salvador Fazem Reunião Na Casa Branca | Foto: Reprodução/Youtube

Ele ampliou o escopo da proposta e incluiu “os quatro dirigentes políticos asilados na embaixada da “, além da libertação imediata de quase 50 cidadãos detidos de outras nacionalidades. Entre eles, há norte-americanos, alemães, argentinos, israelenses, espanhóis, franceses, holandeses, iranianos, etc.

Por fim, o presidente informou que a proposta será oficializada por via diplomática — “Nosso Ministério das Relações Exteriores enviará a correspondência formal” — e encerrou a mensagem com um gesto simbólico: “Deus abençoe o povo da Venezuela”.

Fonte: revistaoeste

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