Economia

Brics enfatiza diplomacia na resolução de conflitos: saiba mais sobre a atuação do grupo

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Na 17ª Cúpula realizada no Rio de Janeiro, o Brics divulgou neste domingo (6) uma declaração que dedica atenção especial à busca de soluções diplomáticas para diversos conflitos no mundo. O documento convoca a comunidade internacional a adotar medidas político-diplomáticas para reduzir tensões e prevenir guerras, destacando o combate às causas profundas dos conflitos.

Em relação à Ucrânia, invadida por um membro do bloco, a Rússia, o texto menciona a importância de respeitar posições nacionais e apoiar negociações. O grupo elogiou iniciativas como a Iniciativa Africana de Paz, esperando que levem a um acordo sustentável. Também condenou ataques a civis em território russo em maio e junho de 2025, qualificando-os como deliberados e inaceitáveis.

Sobre a Síria, o Brics condenou os ataques terroristas e a perseguição contra minorias, lamentando a violência sectária e destacando a necessidade de enfrentar o extremismo. O grupo pediu que Israel se retire dos territórios ocupados, condenando a violação do direito internacional. Também saudou o anúncio dos Estados Unidos de suspensão de sanções contra o país.

No Líbano, o bloco celebrou o cessar-fogo, mas criticou violações por parte de Israel, solicitando a retirada total das forças israelenses dos territórios ocupados, incluindo cinco pontos no sul do país.

Em relação ao Haiti, o grupo expressou preocupação com a grave crise social e de segurança, pedindo uma solução liderada por haitianos. Destacou o papel da ONU e a importância de apoiar esforços locais para enfrentar gangues armadas, melhorar a segurança e impulsionar o desenvolvimento econômico e social.

O Sudão também foi abordado com preocupação. O documento denuncia a crise humanitária causada pela guerra civil e os riscos de proliferação do extremismo, apelando por um cessar-fogo imediato. O Brics enfatizou ainda que as soluções para os conflitos africanos devem ser conduzidas pelos próprios africanos, com protagonismo para a União Africana na prevenção e resolução das crises no continente.

Além disso, o bloco manifestou apreensão com o aumento dos gastos militares globais, alertando que isso prejudica o financiamento necessário para o desenvolvimento dos países mais pobres.

Fonte: cenariomt

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