O Brasil alcançou um marco inédito em 2024: o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 30 mil transplantes, um aumento de 18% em relação a 2022. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde durante a semana, em Brasília, destacando avanços na eficiência e segurança do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
“Temos que celebrar esse recorde. É a reafirmação do Brasil como o país que mais faz transplantes em sistema público de saúde no mundo”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, agradecendo a profissionais de saúde, equipes do SAMU e gestores estaduais e municipais.
O que impulsionou o crescimento?
- Novas tecnologias: O SUS passará a oferecer a Prova Cruzada Virtual, exame que agiliza a compatibilidade entre doadores e receptores, reduzindo tempo de espera e risco de rejeição.
- Distribuição mais ágil: Órgãos serão priorizados para receptores da mesma região geográfica, otimizando logística.
- Transplante de intestino: Pela primeira vez, o SUS passou a oferecer transplantes de intestino delgado e multivisceral, beneficiando pacientes com falência intestinal irreversível.
- Mais doações: O novo Programa de Qualidade em Doação (ProDOT) vai capacitar equipes para melhorar o acolhimento às famílias, já que 45% das doações são recusadas pelos parentes.
Dados que mostram o impacto
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Panorama da doação de órgãos no Brasil — 2024
Inovações que salvam vidas
- Membrana amniótica: Será usada no tratamento de queimaduras, reduzindo dor e tempo de cicatrização.
- Reajustes em procedimentos: Valores para transplantes de córnea tiveram aumento de até 50%, fortalecendo bancos de olhos.
“Investir em transplantes não só salva vidas, mas melhora toda a rede hospitalar”, destacou Padilha.
Com 78 mil pessoas na fila de espera, o SUS segue como referência global, garantindo desde cirurgias complexas até medicamentos pós-transplante – tudo gratuito.
Fonte: primeirapagina
