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Brasil entra para o Top 10 de países com mais expulsões de estrangeiros pela França

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Em 2024, o Brasil figurou pela primeira vez entre os dez países com mais estrangeiros expulsos da França, com um aumento de 82,5% nas deportações, conforme informado pelo , na última terça-feira, 4.

O número de marroquinos deportados também registrou um crescimento significativo, de 50,2%, enquanto os afegãos foram a única nacionalidade que apresentou uma redução notável, com uma queda de 22,5% nas expulsões.

Os argelinos lideraram as expulsões pelo segundo ano consecutivo, com quase 3 mil casos, o maior número desde 2014. De 2017 a 2022, os albaneses foram a principal nacionalidade afetada por essas medidas.

O número total de deportações somadas todas as nacionalidades em 2024 foi de 21,6 mil. O que representa aumento de 26,7% em relação ao ano anterior.

A proporção de retornos forçados foi mais alta entre argelinos, romenos e afegãos, enquanto turcos, georgianos e brasileiros se beneficiaram de programas de retorno voluntário. A agência francesa RFI não divulgou os números absolutos de deportados por país nem o décimo colocado.

  • Argélia;
  • Geórgia;
  • Marrocos;
  • Albânia;
  • Tunísia;
  • Romênia;
  • Turquia;
  • Afeganistão; e
  • Brasil.

França registra queda no número de regularização de estrangeiros

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Em relação à regularização de estrangeiros em situação irregular, houve uma queda de 10% em 2024, com 31,2 mil pessoas regularizadas. Essa diminuição é a primeira desde 2020, depois da regulamentação mais rígida introduzida por Bruno Retailleau, ministro do Interior francês.

Ele declarou que “a regularização não é um direito” para pessoas em situação irregular. Além disso, a França concedeu 336,7 mil primeiros títulos de residência no ano passado, um aumento de 1,8% em relação a 2023.

As renovações de títulos de residência atingiram 880 mil documentos, o nível mais alto desde 2020. O dinamismo dos pedidos de renovação foi notável entre cidadãos argelinos, com um aumento de 24%.

Em relação aos pedidos de asilo, houve uma queda de 5,5%, com total de157,9 mil solicitações. A Ucrânia superou o Afeganistão como a principal nacionalidade dos solicitantes, com a quadruplicação dos pedidos de ucranianos em um ano.

Fonte: revistaoeste

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