Ao menos nas ruas da cidade de São Paulo, os carros da BYD estão cada vez mais populares. É verdade que parte da expansão se deve a programas de locação de veículos, alguns voltados para motoristas de aplicativo — daí o destaque para a capital. Contudo, os brasileiros absorvem uma fatia considerável das exportações do gigante chinês dos veículos elétricos.
Ao longo de 2024, a BYD exportou 417 mil veículos em todo o planeta, entre elétricos e híbridos. Quase 77 mil tiveram o Brasil como destino. Assim, cerca de 20% das exportações aconteceram graças aos motoristas brasileiros — trata-se do maior mercado da marca fora da China.
A empresa lidera o mercado de carros elétricos no Brasil e no mundo. Nas ruas e estradas brasileiras, o maior sucesso da marca é o Song — vendido no Brasil com duas opções: motor 100% elétrico e híbrido. Ao longo de 2024, foram 26 mil emplacamentos desse modelo.
No top três da marca no mercado brasileiro também aparecem o Dolphin Mini (21 mil unidades) e o Dolphin (14 mil unidades). Ambos são 100% elétricos.
Quando a marca chegou ao país?
As operações da montadora chinesa no mercado brasileiro tiveram início em 2013, com foco em soluções para a eletrificação da frota de ônibus. Dois anos depois, a marca montou sua primeira fábrica no país, em Campinas, para produzir chassis de ônibus com motores elétricos e montar baterias. A entrada no mercado nacional de carros aconteceu apenas em 2022.
Quanto custa um BYD no Brasil?
O modelo de entrada da marca no país é o Dolphin Mini. Os preços começam em R$ 99 mil, valor de venda com os benefícios fiscais para pessoas com deficiência. É o único carro da linha com essa possibilidade — sem o incentivo, o valor sobe para R$ 118 mil.
No Brasil, a linha da BYD também conta com outros 12 modelos. O mais caro deles é o Han, um sedã vendido por R$ 560 mil.
Fonte: revistaoeste