A declaração surge em meio à movimentação de dois nomes da base com pretensões ao Palácio Paiaguás: a do senador Jayme Campos (União) e a do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Botelho avaliou que uma divisão pode enfraquecer o projeto do grupo, mas que ainda há tempo para construir uma composição entre os aliados. Ele reforçou que o entendimento sobre quem será o nome do grupo deverá ocorrer apenas no próximo ano.
“Eu ainda acredito que esse grupo vai ficar unido. Nós vamos ter um candidato único. Isso vai ser definido lá na frente. Na última reunião com o governador, ficou decidido que discutiríamos isso apenas no final do ano, para o ano que vem”, declarou.
Jayme e Pivetta já confirmaram interesse em disputar o governo. O governador também sinalizou que deve apoiar o projeto do seu vice, o que já provocou reações de outros setores da base que defendem a candidatura de Jayme.
Botelho, no entanto, avalia que esse cenário não configura um rompimento e aposta no diálogo.
“Eles não são do mesmo partido, mas eu defendo que lá na frente a gente consiga convergir para ter um único candidato. Tenho esperança. Acho que a divisão é ruim para o grupo”, completou.
Sobre critérios para a escolha do nome, o parlamentar disse que ainda não houve qualquer definição nesse sentido e que essa etapa será discutida posteriormente.
“Não teve acordo, porque ainda não houve discussão sobre candidatura ao governo. O governador disse que apenas antecipou uma colocação pessoal, e que a decisão será do partido. Então vamos aguardar”, afirmou.
Fonte: Olhar Direto