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Bolsonaro e aliados convocam ato em vídeo pela anistia: entenda o contexto

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O ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados divulgaram um vídeo em suas redes sociais, neste domingo, 9, para convocar seus apoiadores para um ato em Copacabana, no , em 16 de março. A manifestação tem como principal pauta a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

A convocação para a manifestação ganhou força com a divulgação entre aliados de Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador Magno Malta (PL-ES), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia compartilharam o vídeo.

O evento ocorrerá às 10h, com a expectativa de reunir 1 milhão de pessoas na orla carioca em apoio ao que chama de “anistia humanitária”.

No vídeo, Flávio Bolsonaro afirmou que os “presos políticos mais do que nunca precisam de todos nós”, enquanto Magno Malta declarou que irá “lutar pela liberdade”. Nikolas Ferreira ressaltou que a “liberdade precisa ser conquistada”, e Gustavo Gayer enfatizou que o essencial agora é “voltar a ocupar as ruas”.

O ato acontece em meio a uma crescente insatisfação com a condução dos julgamentos dos envolvidos no 8 de janeiro, a perseguição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), e em defesa da liberdade de expressão.

Em fevereiro, quando a manifestação foi anunciada, um dos principais temas era o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, conforme revelou , Bolsonaro decidiu reformular a estratégia e direcionar o discurso para uma alternativa eleitoral, ao defender a saída do petista apenas em 2026, por meio das urnas.

O ato de 16 de março servirá também como um termômetro da força política do ex-presidente e medirá o alcance do discurso de anistia aos condenados do 8 de janeiro na sociedade.

A proposta que concede anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro segue em tramitação na , onde está em análise por uma comissão especial. No entanto, não há previsão para votação. Embora a oposição afirme ter votos suficientes para aprová-la, ainda depende de um cenário político favorável e do interesse dos parlamentares em pautar a medida.

Fonte: revistaoeste

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