O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira, 20, que não se preocupa com a possibilidade de ser preso. “Caguei para a prisão”, declarou, durante um evento do Partido Liberal (PL), em Brasília. Esse foi o primeiro discurso do ex-chefe do Executivo depois da denúncia da Procuradoria-Geral da República (), por suposta tentativa de golpe de Estado.
Segundo a PGR, Bolsonaro teria participado de uma organização que visava a impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República.
Os crimes atribuídos a ele e a outras 33 pessoas são:
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- participação em organização criminosa armada;
- dano qualificado ao patrimônio da União; e
- deterioração de patrimônio tombado.
O PL realizou o “Primeiro Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal”, com foco em estratégias nas redes sociais para as eleições de 2026. O evento contou com a presença de representantes de plataformas como X, Google e Kwai.
No local, cartazes exibiam frases como “O Partido Liberal e as big techs unidos pela liberdade de expressão” e “As maiores big techs do mundo com o maior partido do Brasil”. Prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais, além de futuros candidatos do PL, participaram do evento.
. O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso. O magistrado já recebeu a denúncia. Ele abrirá um prazo de 15 dias para que os denunciados apresentem suas defesas. Depois dessa etapa, o caso será submetido a julgamento na Primeira Turma do STF.
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Para acelerar o processo, os ministros podem adotar estratégias utilizadas no Mensalão, como permitir que as testemunhas sejam ouvidas por juízes federais. .
Fonte: revistaoeste