O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhĂŁ desta terça-feira, 25, para acompanhar o julgamento, que ocorre na 1ÂȘ Turma do colegiado. Os ministros decidem se tornam o polĂtico e outros sete acusados rĂ©us por suposta tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro chegou Ă 1ÂȘ Turma por volta das 9h30, acompanhado de um dos seus advogados de defesa, Paulo Bueno. Ele nĂŁo falou com a imprensa. Conforme determinação do STF, nĂŁo Ă© permitido fazer fotos nem vĂdeos no plenĂĄrio.
O presidente de honra do PL se sentou na primeira fileira, entre Paulo Bueno e seu outro advogado de defesa Celso Vilardi. Também estão presentes no plenårio o ex-ministro de Bolsonaro Fabio Wajngarten, o deputado federal Mario Frias (PL-SP) e o ex-senador Demóstenes Torres.
A denĂșncia foi oferecida ao STF pela Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR). Bolsonaro e os demais sete acusados podem se tornar rĂ©us pelos seguintes crimes:
- Golpe de Estado;
- Abolição violenta do Estado Democråtico de Direito;
- Organização criminosa armada;
- Dano qualificado;
- Deterioração de patrimÎnio tombado.

A 1ÂȘ Turma do STF Ă© a responsĂĄvel por esse julgamento. A integram os ministros Cristiano Zanin, presidente, Alexandre de Moraes, relator, alĂ©m de Luiz Fux, CĂĄrmen LĂșcia e FlĂĄvio Dino.
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Bolsonaro e seus aliados fazem parte do suposto nĂșcleo 1, considerado pela PGR o grupo central na tentativa de impedir a posse do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva depois da eleição de 2022. A denĂșncia ainda afirma que os atos culminaram nos eventos do 8 de janeiro de 2023, em BrasĂlia.
AlĂ©m do ex-presidente, sĂŁo citados membros do suposto nĂșcleo: deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; e o ex-ministro da Justiça e ex-secretĂĄrio de Segurança PĂșblica do Distrito Federal, Anderson Torres.
Também estão nesse grupo o general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro, Mauro Cid; e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.
Fonte: revistaoeste