Neste sábado, 16, o , em Brasília, divulgou um boletim sobre a saúde de Jair Bolsonaro.
Conforme o documento, os médicos identificaram alterações residuais em procedimentos pulmonares do ex-presidente.
Ainda de acordo com o diagnóstico, os problemas estão associados a infecções recentes, além da continuidade de esofagite e gastrite, que exigem tratamento.
Bolsonaro compareceu à unidade para realizar coleta de sangue, urina, endoscopia e tomografia do abdômen.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (), autorizou a realização do procedimento.
Bolsonaro recebeu alta no mesmo dia, sem falar com jornalistas na saída.
Segundo o boletim médico, os exames revelaram “imagem residual de duas infecções pulmonares recentes, possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração”. O documento também informou que a esofagite e a gastrite persistem, embora de forma menos intensa.
De acordo com a equipe médica, o tratamento indicado seguirá apenas com medicamentos. O cardiologista Leandro Echenique afirmou no boletim que “o tratamento agora é exclusivamente medicamentoso”. Ou seja, não precisa de cirurgia”.
O profissional destacou ainda que o ex-chefe do Executivo recebeu orientações nutricionais e de exercícios para a manutenção da massa muscular.
O chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, avaliou exames relacionados à cirurgia feita em abril e explicou que aparentemente está tudo em ordem. “O trânsito intestinal está preservado, as hérnias estão resolvidas, mas ele persiste com esse quadro de esofagite e algum grau de refluxo”, afirmou.
Birolini sugeriu intensificação dos exercícios físicos em casa em virtude da limitação de atividades externas e afirmou que novos exames podem ser necessários nas próximas semanas.
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação de Moraes. O ex-presidente é acusado de tentar interferir, junto do filho , no processo em que responde por suposta tentativa de golpe de Estado. A saída para exames foi autorizada mediante apresentação de atestado de comparecimento ao hospital.
A primeira sessão de julgamento da ação penal sobre a suposta tentativa de golpe está marcada para 2 de setembro, conforme decisão do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF.
Fonte: revistaoeste
