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Como otimizar notas e socialização: o impacto positivo da proibição de celulares nas escolas.

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Sem celular nas escolas, melhoram notas e socialização de alunos
Com a ordem de suspender o uso de celular nas escolas, melhoram as notas e a socialização dos alunos, mas o desafio persiste. Governo estuda projeto para proibir o uso em todo país. Foto: EBC/Agência Brasil
Com a ordem de suspender o uso de celular nas escolas, melhoram as notas e a socialização dos alunos, mas o desafio persiste. Governo estuda projeto para proibir o uso em todo país. Foto: EBC/Agência Brasil

A experiência é desafiadora e tensa. As escolas, de forma autônoma, testam a proibição de celular e registram: os alunos melhoram as notas e a socialização. Mas em meio a muita negociação e até dor.

Para evitar que a decisão fique por conta dos colégios, o Ministério da Educação elabora um projeto de lei, que será enviado ao Congresso Nacional, para vetar o uso dos aparelhos em sala conforme regras e normas.

De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes de , 45% dos estudantes admitem que se distraem com os , sobretudo nas aulas de matemática.

Adaptação lenta

Escolas de vários locais do país optaram pela proibição do uso de celulares. Cada uma optou por uma estratégia própria para a proibição, mas todas admitiram que a adaptação é lenta e que há sofrimento por parte dos alunos.

Colégios públicos e privados, que adotaram o veto aos celulares, fizeram de maneira radical. Sem autorização alguma nem exceção.

Na escola Alef Peretz (SP), que é privada, os celulares ficam em pochetes magnéticas, vindas do exterior. Na pública GEO Martin Luther King, no Rio de Janeiro, um funcionário é encarregado de recolher e devolver os aparelhos, guardados em uma caixa.

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Melhoras expressivas

Com a proibição dos celulares, a direção e os professores observaram  as seguintes melhoras no comportamento dos estudantes:

É como um vício

Para Maristela Costa, de português da escola Alef Peretz (SP), as crianças e os adolescentes atuais vivem uma espécie de dependência doentia do celular.

“É como a saída de um vício”, afirma Maristela Costa, professora de português da escola Alef Peretz (SP). No , os celulares estão suspensos há sete meses.

Um estudante admitiu que houve uma revolta coletiva, mas com o tempo todos se adaptaram. Muitos se perguntavam o que fazer, sem o aparelho por perto.

Nem bebês escapam

A experiência mostra que nem os bebês escapam.

Um colégio público de São Paulo, a Escola (SP), que atende crianças da educação infantil e do ensino fundamental I, verificou que há alunos que só comem diante da telinha.

Nesses casos, a orientação é ir tirando o celular aos poucos, como se faz em muitos casos com os dependentes químicos.

Adultos não são diferentes. Há relatos de professores de alunos que, inconformados com a suspensão do uso de celulares, quebram e picham, segundo o G1.

Com a ordem de suspender o uso de celular nas escolas, sobretudo em sala de aula melhoram as notas e a socialização dos alunos, mas o desafio persiste. Governo estuda projeto para proibir o uso em todo país. Foto: EBC/Agência Brasil

: sonoticiaboa

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