Um vídeo publicado nas redes sociais pelo biólogo Gustavo Figueirôa denuncia um caso de possível negligência médica ocorrido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, no norte de Mato Grosso. Segundo ele, o avô de uma amiga foi picado por uma cobra e não recebeu, inicialmente, o tratamento adequado porque o animal foi considerado inofensivo durante o atendimento. Confira o vídeo abaixo:
De acordo com o biólogo, a família levou o idoso à UPA e apresentou uma foto da serpente responsável pela picada. Mesmo assim, o médico teria afirmado que se tratava de uma “papa-pinto”, espécie não peçonhenta, e tranquilizado os familiares, descartando a necessidade de qualquer procedimento específico. A avaliação, segundo o biólogo, estaria incorreta.
Ao analisar a imagem enviada pela amiga, Gustavo Figueiroa afirma que identificou a cobra como uma Bothrops moojeni, do grupo das jararacas, considerada altamente peçonhenta e com risco real de morte sem o uso do soro antiofídico.
Diante da situação, ele orientou que o idoso fosse imediatamente transferido para uma unidade hospitalar com disponibilidade do soro antibotrópico, o que acabou acontecendo.
O biólogo destaca que médicos não são obrigados a reconhecer espécies de serpentes, mas alerta que, em casos de dúvida, é fundamental buscar apoio técnico ou acionar centros de referência antes de descartar a gravidade de um acidente. Segundo ele, a conduta adotada inicialmente poderia ter resultado em desfecho fatal.
O idoso foi transferido, recebeu o soro e segue em recuperação.
O Primeira Página procurou a Secretaria de Saúde de Sinop, mas ainda não recebeu posicionamento sobre o caso.
Fonte: primeirapagina






