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Música

Badauí declara que CPM 22 vive sua melhor fase e celebra 30 anos de sucesso

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O CPM 22 é uma das bandas responsáveis por romper barreiras e levar o hardcore ao grande público, contribuindo para a relevância do rock brasileiro. Em 2025, o grupo celebra 30 anos de carreira e está vivendo sua “melhor fase” garante Badauí. Em entrevista exclusiva ao ROCKline, o vocalista abriu o jogo sobre o momento atual, a conexão com o público, a turnê comemorativa e revelou que vem single novo.

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Ao refletir sobre a trajetória do CPM 22, a resposta de Badauí é direta e carregada de orgulho.

“Se você me perguntasse isso quando a gente estivesse completando 10 ou 20 anos de banda, eu não saberia responder”, confessa. “Mas, sem nenhum pingo de falsa modéstia, a gente chegou nos 30 anos, acho que na melhor fase da banda.”

Apesar das mudanças internas, incluindo reformulações recentes com a entrada de novos integrantes como Daniel Siqueira e Ali Zaher Jr., a banda conseguiu manter a essência, ao mesmo tempo em que se reinventava. “Foi uma mudança estrutural musicalmente, mas também acompanhando um crescimento pós-pandemia do mercado como um todo”, explica.

Um dos pontos altos desse novo momento é a relação com os fãs, intensificada nos últimos anos. “Não é só por causa dos 30 anos. A gente já vem colhendo isso desde a turnê do Enfrente [álbum de 2024] também”, comenta. O pós-pandemia, segundo Badauí, também teve um impacto importante: “Acho que foi muito bom para todas as bandas. Para a gente, foi excelente. Internamente, a nossa conexão está muito forte.”

Além da sintonia entre os membros, o CPM 22 também se destaca pelo posicionamento sólido no cenário nacional. “Acho que o CPM está numa fase incrível, bem posicionado na música do Brasil”, afirma.

Outra conquista que contribuí é o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o que faz sentido com 30 anos de estrada. Com média de 12 shows mensais, Badauí revelou que tem demanda para mais, no entanto segura a agenda.

“A gente já não é mais moleque, né? Fazer 15 shows é puxado. Não é que não aguenta, aguenta, mas daí a gente não tem vida”, comenta entre risos. Fisicamente também é importante respirar. A recuperação não é mais como quando a gente tinha 20 anos. Eu tô com quase 50.”

O que os fãs podem esperar desse momento? Em relação às apresentações, Badauí contou que serão maiores, ou seja, com presença de raridades no setlist.

“A gente tá preparando shows grandes nas capitais para 2026. A princípio, não em estádios, porque a banda nunca parou, então não temos esse apelo de megaevento. Mas vão ser shows grandes e oficiais da turnê”, explica.

Ele continua: Esses shows vão ter pelo menos 1h50 de duração. Dá pra passar pela carreira inteira e tocar músicas que hoje a gente não consegue incluir”. Atualmente, os shows mais longos já têm cerca de 25 a 26 músicas, mas esse número vai aumentar ao longo da turnê.

“Com o passar da turnê, a gente vai colocando músicas diferentes dentro da mesma estrutura de setlist. Ainda estamos nos adaptando. Em 2026 a turnê deve ganhar mais força, e o repertório também vai evoluir.”

E como se não bastasse tudo isso, vem música nova por aí. “Vamos lançar um single logo mais, com uma letra falando um pouco dos 30 anos, da nossa história. Vai ser bem legal”, finaliza Badauí.

O bate-papo rolou nos bastidores da Noite Doce, do festival Doce Maravilha, que aconteceu no fim de setembro, no Rio de Janeiro.

Fonte: portalpopline

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