De acordo com a SES, Várzea Grande não atendeu aos critérios da Portaria n° 616/2024. Para o uso desta técnica, que é considerada complementar, é necessário que a gestão municipal já esteja utilizando de outras estratégias, como manejo, eliminação ou destinação dos criadouros.
Além disso, a pasta destacou que o município enfrenta um déficit no número de agentes de saúde, o que agrava ainda mais a situação.
O pedido foi feito pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade industrial no último dia 18, e tinha como prazo até segunda-feira (24) para que a pasta estadual respondesse. Na solicitação, o município destacou a urgência da medida, visto que a cidade sofre uma alta taxa de incidência Chikungunya e Dengue.
Nesta quarta (26), os dados fornecidos pelo Painel de Arboviroses da SES/MT, mostra que Várzea Grande já conta com uma taxa de incidência de 575,68 de Chikungunya e 1.724 prováveis casos da doença, com dois óbitos confirmados.
O município registra a taxa de incidência de 515,57 de dengue, sendo 1.544 casos prováveis e 901 casos confirmados. Até o momento não houve registro de morte.
Diante da situação, as equipes técnicas da SES e do Ministério da Saúde estão apoiando o município de Várzea Grande na construção de um plano de ação contra as arboviroses.
Fonte: leiagora