Com mais um caso positivo de raiva em morcegos, Campo Grande contabiliza, até o momento, 11 diagnósticos da doença, que pode ser mortal para o ser humano.
De acordo com a GCZ (Gerência de Controle de Zoonoses), o maior número de casos se concentrou no primeiro semestre do ano. No mais recente, o animal foi encontrado no perímetro urbano, mas não foi divulgado o bairro da ocorrência.
Apesar de não configurar surto, o crescimento expressivo em um curto período acende o alerta para a vacinação de cães e gatos, principal barreira de proteção contra a transmissão do vírus da raiva para seres humanos.
A circulação do vírus entre morcegos é considerada endêmica, ou seja, ocorre de forma contínua na fauna urbana de Campo Grande.
No entanto, a velocidade com que os números de 2024 estão sendo ultrapassados em 2025 preocupa.
“É fundamental que a população mantenha a vacinação dos animais domésticos em dia. A raiva é uma doença 100% letal após o início dos sintomas”, reforça a Sesau.
O que fazer com morcegos caídos
A maioria dos morcegos recolhidos com suspeita de raiva são encontrados caídos ou em locais onde normalmente não estariam, como quintais e áreas residenciais — um sinal de comportamento atípico.
Nesses casos, a orientação é:
- Não tocar no animal, mesmo que pareça inofensivo;
- Isolar o local, se possível;
- Acionar o GCZ pelos telefones: (67) 3313-5000 – (67) 2020-1789 – (67) 2020-1794 (plantão) – (67) 99142-5701 (WhatsApp)
Campanha de vacinação
A Campanha Anual de Vacinação Antirrábica 2025 teve início em agosto, com vacinação gratuita de cães e gatos por equipes da Sesau nos bairros. A Gerência de Controle de Zoonoses também realiza a vacinação durante todo o ano:
Atendimento no GCZ:
- Segunda a sexta: das 7h às 21h
- Finais de semana e feriados: das 6h às 22h
Vacinação gratuita, sem necessidade de agendamento.
Se houver mordida, arranhão ou contato direto com morcegos ou outros mamíferos, é essencial procurar imediatamente uma unidade de saúde 24 horas (UPA ou CRS) para avaliação médica e, se necessário, início da profilaxia antirrábica.
Fonte: primeirapagina






