Com a mudança, a gasolina terá reajuste de 6,8% no imposto, enquanto o diesel e o biodiesel sofrerão alta de 4,4%. O novo modelo de cobrança vale para todo o país e representa o segundo aumento consecutivo do ICMS sobre combustíveis — o primeiro ocorreu em fevereiro de 2025.
Em Mato Grosso, o Sindipetróleo alerta que o reajuste não parte do setor, mas de decisão tributária dos estados. O presidente da entidade, Claudyson Martins Alves, o Kaká, reforçou que postos e distribuidoras apenas repassam o impacto da nova alíquota.
“Trata-se de uma decisão tomada no âmbito do Confaz, sobre a qual o setor não tem qualquer ingerência. Infelizmente, é o segundo ano seguido de aumento do ICMS sobre os combustíveis, uma medida que pesa no bolso do consumidor”, afirmou.
Segundo ele, os efeitos do reajuste vão além do abastecimento de veículos e atingem diretamente a cadeia de consumo.
“O impacto não se limita ao abastecimento dos veículos. Com o aumento do diesel e do biodiesel, o custo do frete também sobe, o que acaba refletindo no preço dos alimentos e de diversos produtos que chegam à mesa do consumidor”, completou. (Com assessoria)
Fonte: Olhar Direto






