Com o aumento das chuvas, se torna maior a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya, devido ao acumulo de lixo e água parada nas ruas da cidade, o que faz necessário um cuidado maior para pessoas que moram em casa. Porém, mesmo em prédios os moradores não estão isentos de serem contaminados pelo mosquito.
Segundo a síndica de um condomínio vertical de Cuiabá, Adriana Olinda Neris Passos, é realizada uma limpeza pesada todos os dias da área externa dos prédios, inclusive nos fins de semana.
“Os moradores, são bem conscientes, então, eles já possuem essa ciência de que não pode jogar lixo no chão, as crianças nos ajudam muito. Hoje, aqui nessa área, nós temos cerca de 30 lixeiras espalhadas pela área comum. Então, não tem justificativa não jogar o lixinho no lixo”, conta.
O condomínio tem 300 apartamentos, com cerca de 1200 moradores entre adultos, crianças e animais. Todo cuidado se faz necessário não somente pela imagem do lugar, mas pela saúde de todos que utilizam as áreas comuns.
“Saúde, segurança e sossego, é o lema de todo síndico. Então a questão de saúde, principalmente, porque estamos próximo ao rio, o que nos traz bastantes mosquitos. A gente busca a dedetização a cada três meses, e se vê a necessidade maior de renovar, com menos tempo nós fazemos para estar ajudar a saúde coletiva. Do pequeno ao mais velho, todo mundo tem que estar focado em combater esse mosquito”, explicou.
Devido às chuvas intensas nesse período do ano e às altas temperaturas, a população de mosquitos como Aedes aegypti aumenta. Por isso, manter a limpeza de quintais, áreas de uso comum, é essencial para evitar a proliferação. Segundo especialistas, ele costuma circula até um metro e meio do chão, mas isso não significa que quem mora em prédios não encontre mosquitos no apartamento.
“Nós já encontramos mosquito reproduzindo no 20º andar de prédio, subiram pelo elevador, por fosso, pela escada, pelo vento, por isso se faz fundamental que as pessoas tenham o máximo de cuidado para limpar e combater os reprodutores das doenças”, explicou o mestre de biologia Romildo Gonçalves.
Segundo o painel de arboviroses, disponibilizado pela Secretaria do Estado de Saúde, em Cuiabá, já foram registrados 1.694 casos prováveis de dengue, 1.548 confirmados e sem mortes de dengue. Mas em 2024, foram 4 casos de mortes confirmados.
Já os casos de chikungunya, 10.581 casos notificados e 27 mortes. No ano passado, foram apenas duas mortes.
Fonte: primeirapagina






