A saúde de Corumbá e Ladário está em alerta diante do aumento de casos de sarampo na Bolívia. Até o momento, apenas cinco casos da doença foram registrados no Brasil, nenhum deles em Mato Grosso do Sul. Entretanto, medidas já estão sendo intensificadas para evitar o avanço do vírus por meio das duas cidades, que são um dos principais acessos ao país vizinho. Na Bolívia, já foram registrados 74 casos.
Medidas de prevenção
Conforme a Prefeitura de Ladário, uma busca ativa será realizada em creches e escolas. A partir de amanhã, o município vai receber doses da vacina contra a doença, enviadas pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Corumbá também deve receber doses na próxima semana. Parte do estoque também deve ser enviada para a Bolívia.
As duas prefeituras devem realizar campanhas nos próximos dias, mas ainda aguardam um direcionamento da SES.
Segundo a gerente de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES, Jakeline Miranda Fonseca, todos os municípios que fazem fronteira com a Bolívia deverão aplicar a dose zero da vacina tríplice viral em crianças a partir de 6 meses de idade.
A cobertura vacinal do Estado foi de 98,79% em 2023 e de 105,15% em 2024. Em ambos os anos, a cobertura esteve acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de, pelo menos, 95%. Segundo Jakeline, nesta segunda-feira (6), autoridades brasileiras e bolivianas se reuniram para discutir estratégias de combate à propagação da doença.
A vacina é a principal arma
“A vacina é a melhor forma de prevenção. Pessoas de 12 meses a 29 anos precisam ter pelo menos duas doses da tríplice viral; já pessoas de 30 a 59 anos devem ter, no mínimo, uma dose. O ideal é procurar a unidade de saúde mais próxima para verificar se a vacinação está em dia.”
Jakeline Miranda Fonseca.
Sarampo em MS
Os últimos casos confirmados de sarampo em Mato Grosso do Sul foram registrados em 2020: foram 10 casos em Campo Grande.
Os principais sintomas da doença incluem sintomas gripais, febre prolongada por até 4 dias e manchas vermelhas no corpo. Crianças desnutridas e não vacinadas correm o risco de desenvolver a forma mais grave da doença.
Jakeline Miranda Fonseca.
Fonte: primeirapagina