Ao todo, já foram realizadas quase 140 operações no estado, contra 89 registradas até agosto do ano passado. O delegado titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá, Sylvio do Vale Ferreira Júnior, destacou que o furto de energia vai além do prejuízo financeiro. “Trata-se de um risco à vida, pois ligações clandestinas podem causar acidentes graves e até fatais. A atuação integrada tem mostrado resultados e continuará sendo intensificada”, afirmou.
O gerente de perdas da Energisa Mato Grosso, Luciano Lima, ressaltou que os números refletem não apenas mais prisões, mas também uma mudança cultural. “Estamos mostrando que o furto de energia não será tolerado. É um crime que prejudica toda a sociedade, e nossas ações reforçam a importância de combater a impunidade”, disse.
O crime de furto de energia é tipificado no artigo 155 do Código Penal e prevê até quatro anos de detenção, além de multa. Novas operações estão previstas para os próximos meses, especialmente em regiões com maior incidência de irregularidades.
Fonte: Olhar Direto