, , e são apenas alguns dos títulos que fazem parte da carreira de . No entanto, muitos passam despercebidos, já que a atriz tem em uma das maiores e mais populares franquias de ficção científica
Aos 21 anos, ela aceitou o que se tornaria o papel : dar vida à Princesa Leia em seis , de 1977 até sua morte, em 2016.
Mas, longe dos holofotes de Hollywood, a atriz enfrentava seus próprios demônios. Como muitas , Fisher precisou lidar com a intensa pressão de ser uma das protagonistas femininas de – desde assédios de fãs até a maneira como seu corpo foi exposto em algumas cenas. Em uma de suas últimas entrevistas, ela relembrou o início dessa jornada e, em especial, sua em , quando é feita escrava por Jabba The Hutt.
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Em conversa com o site norte-americano NPR, declarou:
“Foi tipo: ‘Onde estou em tudo isso?’ … Tenho que ficar com a lesma de língua grande! Quase nua, o que não foi uma escolha de estilo para mim… Não foi minha escolha. Quando [o diretor George Lucas] me mostrou a roupa, achei que ele estava brincando, e isso me deixou muito nervosa. Tive que me sentar bem ereta porque não podia ter linhas nas laterais, como pequenos vincos. Nenhum vinco era permitido, então tive que ficar bem, bem ereta…”
O que redime é que eu posso matá-lo, o que foi tão agradável… Eu serrei o pescoço dele com aquela corrente com que o matei. Realmente gostei disso, porque odiava usar aquela roupa, ficar ali sentada rígida e ereta, e mal podia esperar para matá-lo.
Essa não foi a primeira vez que Fisher questionou seu papel na franquia. Em uma entrevista de 2008 para a revista Today, ela afirmou que, se soubesse o quão famosa a Princesa Leia se tornaria, “nunca teria feito isso.” E completou: “Tudo que eu fazia quando era realmente famosa era esperar o fim.” (Via Rolling Stone).
Nem sempre foi assim
Lucasfilm / Walt Disney Company
No entanto, nem sempre Carrie Fisher foi ambígua em relação à sua personagem. Em uma entrevista exclusiva à BBC, em 1977, ela explicou por que aceitou o desafio de atuar ao lado de e :
“George Lucas não queria uma donzela em perigo, não queria uma princesa estereotipada – sabe, aquela meio vítima, assustada, incapaz de lidar com a situação sem os rapazes. Ele queria uma lutadora, alguém independente, e foi isso que me atraiu nesse papel.”
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O retorno de Fisher à nova fase da saga também demonstrou que, apesar das dificuldades que a fama lhe trouxe, havia um carinho especial pela personagem. Assim como ela, Leia evoluiu – de princesa a General Organa e, finalmente, Mestra Leia. Mesmo após sua morte, a produção sabia que sua presença era essencial nos capítulos finais, como revelou durante a pré-produção de
“Nós amávamos Carrie Fisher desesperadamente”, disse Abrams. “Encontrar uma conclusão verdadeiramente satisfatória para a saga Skywalker sem ela nos escapou. Nunca iríamos reformular ou usar um personagem em CGI. Com o apoio e a bênção de sua filha, Billie, encontramos uma maneira de honrar o legado de Carrie e seu papel como Leia no Episódio IX, usando cenas inéditas que filmamos juntos no Episódio VII.”
Todos os filmes da franquia Star Wars estão disponíveis no Disney+.
Fonte: adorocinema
