Já faz mais de 20 anos desde que chegou aos cinemas de todo o mundo e mudou a indústria cinematográfica drasticamente. Criou-se um império que, mesmo com deslizes, parece não ter fim no horizonte, ainda mais quando os fãs seguem acompanhando a franquia audiovisual criada pela Warner Bros. Discovery até hoje.
Se pensarmos nos livros, o tempo beira 3 décadas, mas a surpresa não está no fato do público ainda crescer ou se manter fiel, mas nas controvérsias constantes de . Declaradamente contra a comunidade de trans, a autora parece contradizer uma mensagem que, supostamente, segue as aventuras do menino bruxo: dar espaço para compreensão de todas pessoas excluídas, vistas como diferentes pela sociedade.
Desde que iniciou sua campanha contra parte fundamental da sigla LGBTQIAPN+, a escritora continua colecionando desavenças em Hollywood. Depois do trio de protagonistas se manifestar – mais de uma vez, vale pontuar -, chegou a vez daquele que nos introduziu ao mundo mágico de Hogwarts pela primeira vez nas telonas: .
Em entrevista à Variety, o cineasta responsável pelo primeiro e segundo filme da saga falou sobre a e, embora aprove a ideia, disse estar “muito triste” com toda a situação da autora.

Peter Mountain / Warner Bros.
Questionado ao veículo se ele tem interesse em se envolver com a série, ele foi categórico: “Não, eu já fiz isso, você viu a minha versão”, ele disse à Variety. “Não há mais nada para eu fazer no mundo de Potter.”
Ainda assim, refletiu que agora é possível fazer uma adaptação mais completa, algo que não foi possível há mais de 20 anos: “O melhor de tudo é que, com o primeiro, o segundo e o terceiro livro, queríamos fazer tudo. Queríamos levar tudo isso para a tela, mas não tivemos a oportunidade”, diz ele.
Quanto à autora, Chris afirma não estar do lado de J.K. Rowling. “Gosto de separar o artista da arte, acho importante fazer isso”, disse Columbus ao veículo. “É lamentável o que aconteceu. Certamente não concordo com o que ela está falando. Mas é simplesmente triste, muito triste.”
O orgulho de Daniel Radcliffe
Mesmo que esteja nesse espaço de insatisfação com o contexto complexo, o realizador parece contente com a trajetória de , especialmente pelo ator conseguir superar os aspectos negativos da fama e crescer como um artista plural.
“Aprendemos uma lição valiosa com , então, quando e eu começamos a planejar Potter, eu disse a ele: ‘Precisamos escalar os pais, assim como as crianças. Temos que garantir que os pais estejam preparados para o que está prestes a acontecer, principalmente com Potter’”, explica ele.

Tony Awards / Reprodução/Youtube
“Sabíamos que os olhos do mundo estariam voltados para essas três crianças e, felizmente, elas tinham pais maravilhosos que as ajudaram a lidar com a pressão que eu nem consigo imaginar de, de repente, ter o rosto em todos os lugares. Então, esperávamos que as crianças se saíssem tão bem quanto se saíram”, acrescenta.
Columbus ainda celebra o prêmio mais recente do ator: “É um orgulho ver Daniel Radcliffe ganhar um Tony. Foi simplesmente extraordinário. Vê-lo no palco e ver o quão incrivelmente talentoso ele é como ator cômico de musicais foi muito emocionante para mim”, completa.
Fonte: adorocinema