No coração pulsante do Pantanal, uma cena digna de filme encantou quem teve a sorte de flagrar: um casal de araras-canindé cuidando dos filhotes em um ninho aconchegante construído dentro de um oco no tronco de uma palmeira. Entre o céu azul e o verde exuberante da vegetação, as aves deram um show de parceria, beleza e sincronia.
As imagens, registradas por amantes da natureza, mostram o casal trocando carícias, alimentando os pequenos com carinho e vigiando atentamente o território ao redor. E que território! Com uma vista privilegiada das planícies pantaneiras, eles vivem — literalmente — nas alturas, rodeados por um cenário de cartão-postal.
Nos Céus do Pantanal: Araras-Canindé Dão Show de Amor e Cores no Topo das Palmeiras
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Casal de Araras Encanta com Cuidado Dedicado aos Filhotes e Vista Panorâmica no Pantanal
As araras-canindé (ou araras-azul-e-amarelas, como também são conhecidas) são conhecidas por suas cores vibrantes — azul-cobalto nas asas e dorso, amarelo intenso no peito e uma pitada de verde na cabeça. Mas além da beleza, essas aves são símbolo de fidelidade: costumam formar casais para a vida toda, e dividem tarefas como verdadeiros parceiros.
Não é raro vê-las cruzando os céus do Pantanal em voos orquestrados, com gritos que ecoam pela mata. E apesar de serem mais associadas a áreas de floresta, elas também já se adaptaram a ambientes urbanos, conquistando espaço (e corações) nos céus das cidades pantaneiras.
O ninho escolhido, dentro de um tronco de palmeira, não é por acaso: é abrigo seguro contra predadores e ideal para criar os filhotes com proteção e tranquilidade. Segundo biólogos, o cuidado parental é intenso nos primeiros meses de vida, e o casal se reveza entre buscar alimento e proteger os pequenos.
Para quem observa de longe, a cena é mais do que um espetáculo visual: é uma aula sobre amor à natureza, parceria e sobrevivência. E um lembrete importante sobre a necessidade de preservar o Pantanal, um dos biomas mais ricos e únicos do planeta, onde a vida selvagem ainda pode seguir seu curso — majestosa e livre.
Fonte: cenariomt
