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PolĂ­tica

Anatel notifica provedores para bloquear Rumble a pedido de Moraes: entenda a polĂȘmica

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A AgĂȘncia Nacional de TelecomunicaçÔes (Anatel), autarquia sob o controle do governo Lula, começou a notificar mais de 21 mil provedores e operadoras de internet no Brasil para que bloqueiem a plataforma de vĂ­deos Rumble.

A medida cumpre uma , do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes mandou bloquear a Rumble porque a plataforma nĂŁo indicou um representante legal no Brasil.

A Anatel informou que, embora a suspensão da plataforma não seja imediata, estå monitorando o cumprimento da decisão judicial pelas empresas de telecomunicaçÔes e enviarå relatórios periódicos ao STF.

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Moraes estabeleceu um prazo de 24 horas para que a Anatel apresente Ă  Corte as providĂȘncias adotadas para concretizar a suspensĂŁo da plataforma.

Placa da Anatel
Anatel Vai Enviar Notificação A 21 Mil Provedores E Operadoras De Internet No Brasil | Foto: Reprodução/Gov.br

O caso é semelhante ao da derrubada do Twitter/X, em agosto de 2024. A rede social de Elon Musk se recusou a cumprir ordens de Moraes, alegando que eram ilegais, jå que a remoção de perfis inteiros se configura como censura prévia, o que é vedado pela Constituição do Brasil.

O ministro acusou a Rumble de “conscientes e voluntĂĄrios descumprimentos das ordens judiciais”, alĂ©m de tentar criar um ambiente de impunidade nas redes sociais brasileiras. Moraes tambĂ©m respondeu Ă s crĂ­ticas feitas pelo CEO da Rumble, , Ă s suas decisĂ”es.

Moraes afirmou que “o abuso no exercĂ­cio da liberdade de expressĂŁo para a prĂĄtica de condutas ilĂ­citas, como pretende o CEO da Rumble Inc., Chris Pavlovski, sempre permitirĂĄ responsabilização cĂ­vel e criminal pelo conteĂșdo difundido”.

Ele ressaltou que o princĂ­pio do dano ou da liberdade deve ser aplicado para evitar o abuso das redes sociais.

A decisĂŁo de Moraes ocorre exatamente na semana em que a Rumble, junto com Trump Media & Technology Group, ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, .

No processo, a plataforma e a empresa de Trump querem uma decisĂŁo para evitar que ordens judiciais de outros paĂ­ses, consideradas ilegais, tenham validade para empresas norte-americanas.

Os advogados da Rumble e da TMTG afirmam que as frequentes decisÔes de Moraes, para retirar do ar perfis em plataformas americanas, ferem a soberania dos EUA. O processo tramita em um tribunal federal na Flórida, onde é a sede da Rumble.

Fonte: revistaoeste

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