“Nós temos musculatura, temos condições e temos nome. O mais importante é que não temos medo, porque estamos prontos. Fizemos o dever de casa em 2024 e, por isso, estamos preparados para o que vier […] Moço, nós não temos medo de nada, não assusta em nada”, declarou à imprensa nesta quarta-feira (9), ao se referir ao senador e pré-candidato ao governo Wellington Fagundes (PL).
Ananias também minimizou a força dos acordos firmados entre lideranças do Progressistas, o governador Mauro Mendes (União) e representantes do Republicanos, que se reuniram na noite de terça-feira (8) e definiram, em consenso, que a prioridade do grupo é eleger Otaviano Pivetta como governador em 2026. Para o dirigente, ainda é cedo para decisões definitivas.
“Ninguém bate o martelo numa hora dessas, ninguém é louco […] As conversas estão só começando. Ainda tem muita coisa para ser discutida e muita água para rolar debaixo da ponte. Política é assim: a cada momento, o vento sopra para um lado, e a gente precisa saber para onde vai convergir”, afirmou.
Na avaliação de Ananias, o PL é hoje o grupo mais forte e estruturado, e o fato de outros blocos se anteciparem nas articulações é sinal de fragilidade. “São eles que precisam mover as peças primeiro mesmo. A gente não tem dificuldade em dizer isso […] Quem está perdido, quem está descendo o rio sem rumo, qualquer jacaré vira tronco”, disparou.
Apesar da postura crítica, Ananias afirmou que mantém diálogo com Pivetta e com o governador Mauro Mendes, e que uma eventual aliança não está totalmente descartada. “A arte de fazer política é dialogar”, concluiu.
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) July 9, 2025
Fonte: leiagora