“O partido tem diretrizes de infidelidade partidária. Todo mundo que teve o respaldo tanto político como financeiro do partido vai respeitar”, ressaltou.
Ananias explicou que a fidelidade está prevista em uma resolução nacional da legenda: “passei cópia para todo mundo”.
Ele, no entanto, minimizou o desconforto com a aproximação de prefeitos do PL com o vice-governador Pivetta, como o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, e a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti.
“Não incomoda nada. Nada nesse mundo é incômodo. Além de eles serem pertencentes a um partido, eles são também gestores de suas cidades”, destacou.
Segundo ele, é natural que os prefeitos mantenham diálogo com o governo estadual e busquem apoio para obras e investimentos.
“Quando um prefeito busca o respaldo de um ente federado da União, ele está buscando o que é de direito da cidade dele. As brigas ideológicas nós vamos continuar travando, mas a busca de recursos para melhorar as condições de vida da população não vai ser deixada para trás”, completou.
O posicionamento de Ananias ocorre no momento em que o PL discute internamente sua estratégia para 2026. O prefeito Abilio Brunini admitiu que há hoje duas correntes dentro da legenda, uma que defende candidatura própria ao governo e outra que prefere apoiar o vice-governador.
Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, afirmou que tem grande admiração por Pivetta e reconheceu o apoio que vem recebendo dele em sua gestão, no entanto, ressaltou que continuará fiel ao seu partido e que seguirá a decisão da legenda sobre a candidatura ao governo nas eleições de 2026.
Na última semana, a história ganhou novos capítulos após informações de que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha preferência por Pivetta. No entanto, para apaziguar a situação, membros do PL comentaram que quem vai definir sobre governo será Valdemar da Costa Neto e não Bolsonaro.
Fonte: Olhar Direto






