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Análise: Redmagic 10S Pro – Qualidades Aprimoradas e Poréns Mantidos

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Na reportagem “Os flagships chineses”, publicada na Super de junho, testamos o Redmagic 10 Pro: um smartphone com recursos especiais para jogos, como o sistema de refrigeração com metal líquido (mesma tecnologia usada no PlayStation 5), um pequeno cooler integrado e dois botões físicos, que podem ser programados para acionar qualquer botão virtual dos games. 

O aparelho, que tem bateria de silício-carbono com 7.050 mAh de capacidade, vem com a CPU Snapdragon 8 Elite e 12 a 24 GB de memória RAM (dependendo da versão), que proporcionam excelente desempenho em games. Agora, o fabricante está lançando uma atualização, o Redmagic 10S Pro – que mantém as características do antecessor (tanto as positivas quanto as negativas) e traz evoluções discretas, mas relevantes.

A primeira está na CPU, uma versão mais recente do Snapdragon 8 Elite, cujos núcleos Orion (de alta performance) alcançam 4,47 GHz – contra 4,32 GHz no Redmagic anterior. A GPU também é um pouquinho mais rápida (1,2 GHz, contra 1,1 GHz), e a memória RAM é do tipo LPDDR5T, um pouco mais veloz do que a LPDDR5X do celular anterior. 

Fotografia de divulgação do novo celular Redmagic 10S Pro.
Cooler na parte traseira do Redmagic 10S Pro. (Redmagic/Divulgação)

Testamos o Redmagic 10S Pro com três games. Em Genshin Impact, ele conseguiu manter 60 fps estáveis, mesmo com todas as configurações gráficas no máximo. Em Real Racing 3, alcançou notáveis 144 fps. Nesses dois casos, a performance foi a mesma do Redmagic anterior. A diferença fica por conta do terceiro game: como a Electronic Arts resolveu descontinuar Call of Duty: Warzone, não foi possível testá-lo no novo aparelho. 

É uma pena, pois CoD Warzone havia sido o único jogo capaz de desafiar o Redmagic 10 Pro. Nesse jogo, o aparelho alcançou 90 fps sem problemas. Já com a taxa de quadros destravada, ele foi a 115 fps, mas esquentou bastante: ficou “fritando”, a ponto de se tornar desconfortável de segurar.    

Como Warzone não está mais disponível, testamos o Redmagic 10S Pro com Call of Duty Mobile. Ele alcançou 144 fps, a velocidade máxima da tela – e, eis a diferença, sem esquentar demais. Isso provavelmente aconteceu porque CoD Mobile é mais leve do que Warzone. Mas também tem a ver com uma melhoria na refrigeração: a Redmagic reposicionou o metal líquido, que agora fica diretamente sobre a CPU (veja abaixo)

Fotografia de divulgação do novo celular Redmagic 10S Pro.
Comparação da posição do metal líquido nos modelos Redmagic 10 Pro e 10S Pro. (Redmagic/Divulgação)

Todos os testes foram feitos com o cooler no modo automático (ele liga sozinho quando você abre um jogo, e desliga quando você sai). 

O aparelho tem duas aberturas, nas laterais, para que o cooler (um ventiladorzinho minúsculo, com 1,2 cm de diâmetro) consiga puxar e expelir ar. Ele não faz barulho nem vibra, mas sua presença tem uma consequência relevante: as aberturas laterais diminuem a proteção do smartphone contra água, que é apenas IP54 (suporta respingos). 

Fotografia de divulgação do novo celular Redmagic 10S Pro.
Visão explodida de um dos botões físicos, que ficam em dois cantos do aparelho. (Redmagic/Divulgação)

O 10S Pro mantém o chassi do anterior, com design bem interessante, sobretudo na versão prateada. O aparelho tem dois botões físicos nos cantos: na verdade, são sensores capacitivos, mas têm um sistema de vibração que simula a resposta tátil de botões de verdade. Eles são mais rápidos de acionar do que os botões virtuais, na tela, e podem ser uma vantagem em jogos de tiro competitivos. 

Assim como o antecessor, o Redmagic 10S Pro é um pouco pesado, 229 gramas (quase o mesmo que os 227g do iPhone 16 Pro Max, e um pouco acima dos 218g do Galaxy S25 Ultra), e sua placa traseira de vidro o torna um pouco escorregadio. Dá para se acostumar.

Fotografia de divulgação do novo celular Redmagic 10S Pro.
Tela OLED com câmera frontal invisível, que fica oculta quando não está sendo usada. (Redmagic/Divulgação)

A tela também é a mesma, uma excelente OLED com 6,85 polegadas e um diferencial: a câmera frontal invisível, que fica oculta sob os pixels quando não está em uso. Outra idiossincrasia positiva é a saída P2, que permite usar fones de ouvido com fio. 

Por outro lado, o aparelho (assim como a versão anterior) não é compatível com eSIM; somente com SIM cards físicos. Isso é um problema para quem costuma utilizar serviços de eSIM, como Airalo e Holafly, em viagens ao exterior. 

A bateria de silício-carbono é suficiente para alimentar o 10S Pro por dois dias de uso normal (ou 5 a 11 horas de jogo, uma marca notável). As câmeras, duas traseiras e uma frontal, não estão no mesmo nível de outros flagships, mas são razoáveis. 

Para quem gosta de jogar no smartphone, é difícil encontrar uma opção melhor do que o Redmagic 10S Pro. Você abre mão do eSIM, da resistência à água e de ter as melhores câmeras do mercado, mas recebe em troca várias características úteis para games – nos quais o aparelho, graças a seu sistema de refrigeração, oferece excelente performance. 

O Redmagic 10S Pro será colocado em pré-venda amanhã, no site oficial do fabricante, por R$ 4.899. O início das vendas está prometido para 16/7.

Fonte: abril

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