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Análise: As palavras-chave Lula e empréstimo são essenciais para otimizar o título e atrair leitores interessados no tema

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Em artigo publicado na  da Revista , o jornalista Carlo Cauti critica o programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas semanas.

Para Cauti, o Executivo maquia como benefício uma medida que transfere risco e ônus ao próprio trabalhador para beneficiar o sistema bancário e a estratégia eleitoral do governo. “Na prática, o governo autorizou os bancos a pegarem como garantia os recursos acumulados pelos trabalhadores para conceder empréstimos aos mesmos trabalhadores”, pontua.

A operação parece um clássico conto do vigário, pois oferece como favor aquilo que já pertence ao trabalhador — o FGTS. Mas o mais grave é que o acesso a esse recurso se dá por meio de um empréstimo, com juros altíssimos, superiores a 35% ao ano.

Trata-se de uma distorção moral e econômica que Cauti rotula como “uma mistura perversa de populismo e crueldade”. A crueldade está em usar o desespero do trabalhador — num cenário de inflação e juros altos — para induzi-lo ao endividamento, sob o pretexto de “ajudá-lo”.

O artigo lembra que o FGTS é, originalmente, uma reserva compulsória para momentos de vulnerabilidade, como demissão sem justa causa ou aposentadoria. Contudo, nas mãos do governo Lula, ele vira um instrumento de endividamento: “Quem produziu esse montante não pode sacar nada (…) e, pior de tudo, a remuneração concedida pelo Executivo é de meros 3% ao ano”.

O artigo afirma que o programa é “mais um presentão para os bancos” ao mostrar que o governo socializa o risco e privatiza o lucro, sobretudo depois do fracasso do Desenrola Brasil, que já havia garantido R$ 57,5 bilhões em renegociações mal sucedidas, arcadas pelo Tesouro. A íntegra do texto  está disponível aos mais de 100 mil assinantes da Revista .

A Edição 262 da Revista vai além do texto de Carlo Cauti. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Cristyan Costa, Ana Paula Henkel, Tiago Pavinatto, Silvio Navarro, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Alexandre Garcia, Roberto Motta, Ubiratan Jorge Iorio, Adalberto Piotto, Dagomir Marquezi, Anderson Scardoelli, Brendan O’Neill (da ) e Daniela Giorno.

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Fonte: revistaoeste

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