Segundo a coordenação da unidade escolar, a adolescente teria levado a seringa com a substância à escola com a intenção de colocá-la no bebedouro, visando atingir dois colegas do sexo masculino com quem mantinha desavenças pessoais. A denúncia foi feita por uma aluna que relatou o plano à gestão.
A equipe gestora acionou o Conselho Tutelar e tentou contato com os pais da aluna, sem sucesso. A irmã da menina, também menor de idade e estudante da mesma unidade, permaneceu ao seu lado até a chegada dos conselheiros.
Durante o depoimento, a estudante inicialmente negou a acusação, mas entrou em contradição e acabou confessando que pretendia utilizar o líquido, que ela mesma identificou como veneno. Duas colegas afirmaram ter visto a adolescente com a seringa. Contudo, o objeto e a substância não foram encontrados.
A direção da escola promoveu imediatamente a higienização do bebedouro como medida de segurança. A Polícia Militar foi acionada e conduziu a adolescente à Delegacia da Polícia Civil, acompanhada pelo Conselho Tutelar. Uma das testemunhas também prestou depoimento, acompanhada da mãe.
O caso segue sob investigação.
Fonte: leiagora