Uma réplica de um vilarejo mediterrâneo do século 16 é algo que dificilmente se espera encontrar na República Dominicana — ou em qualquer canto do Caribe, na verdade. E mesmo assim, lá está Altos de Chavón, construída inteiramente com pedras no alto de um morro sobre o Rio Chavón. A atração fica dentro do complexo Casa de Campo (falaremos dele mais para frente), nos arredores da cidade de La Romana.
A vila de faz de conta foi inaugurada em 1982 com um show de Frank Sinatra, que se apresentou em um impressionante anfiteatro em estilo grego com capacidade para mais de cinco mil pessoas. De lá para cá, já performaram no mesmo palco Andrea Bocelli, Elton John, Shakira, Maluma…
Quando não há nenhuma apresentação programada, Altos de Chavón também recebe ensaios fotográficos e cerimônias de casamento. Essas últimas são realizadas na Igreja de St. Stanislaus, que em sua abertura contou com a presença ilustre do Papa João Paulo II.
Quando não há um evento programado, é possível visitar Altos de Chavón em passeios guiados ou (a dica de ouro) fazendo reserva para almoçar em um de seus restaurantes. Por ali também há lojas, uma escola de arte (afiliada da Parsons School of Design de Nova York) e o excelente Museu Arqueológico com artefatos dos taínos, o povo originário da República Dominicana.
+ A Civitatis tem passeio para Altos de Chavón
Altos de Chavón é apenas um dos encantos de La Romana. O destino — que já foi descoberto pelos europeus, mas ainda permanece relativamente fora do radar dos norte-americanos e brasileiros — possui praias lindas, de águas calmas e areia branca, e praticamente livres do sargaço.
Manchas marrons da fétida alga vêm invadindo praias de diferentes destinos do México e do Caribe. Isso inclui Punta Cana, que é banhada pelo Oceano Atlântico e está na rota das correntes marítimas que carregam o sargaço. Já La Romana, por ser banhada pelo Mar do Caribe, costuma receber um fluxo menor das algas.
Outro trunfo de La Romana é a localização estratégica para fazer passeios de barco para duas ilhas que podem ser chamadas, sem nenhum exagero, de paradisíacas: a Isla Catalina e a Isla Saona. No caso da Isla Saona, os tour saem de Bayahíbe, que fica a cerca de 30 minutos de carro.
Onde ficar em La Romana e arredores
Altos de Chavón faz parte do complexo da Casa de Campo (nota 8,9/10), hospedagem número um de La Romana e reduto de VIPs do mundo todo. Um exemplo? O jogador de futebol Lionel Messi se hospedou por lá com a esposa e os filhos logo depois de derrotar o Brasil e vencer a Copa América em 2021.
Com 2.800 hectares, a hospedagem é praticamente uma cidade toda criada para entreter. São três campos de golfe, centro equestre com espaço para jogar polo, clube de tiro e quadras dos mais diversos esportes. Como não poderia faltar, há ainda um spa e um bonito conjunto de piscinas à beira da praia privativa Minitas.
Com exceção de Altos de Chavón, a área mais charmosa da Casa de Campo é a da marina, que, além de oferecer serviço completo para yachts, possui uma praça em semi-círculo com lojas e restaurantes.
É possível se hospedar no edifício principal, com quartos e suítes, ou em uma das vilas privativas que ficam espalhadas pela propriedade. Verdadeiras mansões, elas possuem piscinas privativas, café da manhã servido na própria vila, e serviços de faxina e mordomo todos os dias.
Tanto os hóspedes do hotel quanto os das vilas recebem carrinhos de golfe para circular pela Casa de Campo.
Para além da Casa de Campo, há poucas opções de hospedagem em La Romana. Uma delas é o Hilton Garden Inn (nota 8,4/10), na beira da praia Caleta. Uma alternativa é se hospedar em Bayahíbe, a apenas trinta minutos de carro, onde há diferentes resorts all-inclusive, e fazer passeio de bate e volta até La Romana.
Como chegar em La Romana
La Romana possui um aeroporto próprio, mas ele só recebe voos do Canadá, Estados Unidos, Venezuela, Jamaica, Espanha, Itália e Alemanha. De Punta Cana, a principal porta de entrada da República Dominicana, leva-se cerca de uma hora de carro até La Romana.
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Fonte: viagemeturismo
