Nas exportações, houve aumento de 83%, com mais escalas de navios e maior volume de produtos como tabaco e resinas. Já as importações cresceram (38%) devido ao aumento de confiabilidade das escalas dos armadores e volumes maiores de químicos e resinas. Com a normalização dos gargalos causados pela pandemia no transporte marítimo global, os exportadores estão sendo beneficiados com custo menor de frete e serviços mais regulares, facilitando o aumento de volumes. O crescimento da agricultura no Brasil também favorece terminais como o Tecon Rio Grande.
O transbordo e a remoção também cresceram (38%) em julho no Tecon Rio Grande, principalmente devido ao aumento no transbordo de cargas de/para os mercados da Costa Leste dos Estados Unidos e da Costa Oeste da América do Sul. Já a navegação interior apresentou alta de 32% com volumes maiores de resinas.
“O crescimento da nossa movimentação está muito pautado pelo aumento nas exportações, mas também das importações e da navegação interior. Um dos principais motivos é a recuperação expressiva do market share de cargas gaúchas. A paulatina retomada da confiabilidade das escalas também gerou redução de cancelamentos de escalas e melhora nos congestionamentos nos portos estrangeiros. Em julho, os cancelamentos reduziram 82% e, no ano, 76%. Além disso, estamos com um maior reposicionamento de contêineres vazios, o que nos permite também praticar conteinerização de cargas como tabaco, madeira, arroz, entre outros”, disse Rodrigo Velho, diretor comercial do Tecon Rio Grande.
O executivo destaca entre os produtos de exportação, o tabaco, que em julho teve aumento de 153%, e 20% no ano. Outros resultados expressivos em julho são os do arroz, com crescimento de 168% (66% no ano); da carne suína, com 140% (62% no ano); da madeira, com 95% (63% no ano); de resinas, com 86% (26% no ano); e móveis, com 44% (8% no ano). “Este cenário de aumento de escalas nos permite maior número de transbordos, que no ano já foram 57 escalas a mais do que no mesmo período de 2022. A nova linha para o Norte da Europa também ajudou a alavancar esse desempenho, dando maior capacidade e menor transit time para o mercado gaúcho”, concluiu.
A Wilson Sons, na movimentação total de contêineres, incluindo Tecon Rio Grande e Tecon Salvador, registrou em julho um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2022. A companhia movimentou 83,3 mil TEUs, contra 68,2 mil TEUs em julho do ano passado.
O Tecon Salvador, por sua vez, movimentou em julho 34,3 mil TEUs, uma alta de 0,5% ante ao volume do mesmo mês do ano passado, com as exportações crescendo 6% (aumentaram os volumes de frutas e minérios). No terminal baiano, o transbordo e a remoção aumentaram 48%, principalmente devido ao aumento do transbordo de cargas provenientes da Árabia Saudita, do Marrocos e do porto de Vitória, assim como dos volumes destinados à China, Argentina e ao porto de Itapoá (SC).
Do volume total registrado no mês passado, 63,1 mil foram de unidades cheias, 27% acima do mesmo período em 2022, enquanto os contêineres vazios somaram 20,2 mil TEUs, um avanço de 9% na mesma base de comparação.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, os dados operacionais da companhia também são robustos. Foram movimentados 573,8 mil TEUs no Tecon Rio Grande e no Tecon Salvador, uma alta de 9% ante os volumes agregados reportados nos dois terminais de janeiro a julho de 2022.
Outro destaque dos dados operacionais no mês passado foi a divisão de rebocadores da Wilson Sons. Foram realizadas 5.035 manobras portuárias no período, uma alta de 10% em relação a julho de 2022. As manobras aumentaram, principalmente, pelo aumento na quantidade de navios transportando carga conteinerizada, minério de ferro, grãos e petróleo.
Os resultados dos dados operacionais de julho foram divulgados na sexta-feira (04/08) pela Wilson Sons.
Fonte: portaldoagronegocio
