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Agronegócio

WestRock inova com plantio clonal de Pinus taeda em escala operacional em suas florestas plantadas

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WestRock inova com plantio clonal de Pinus taeda em escala operacional em suas florestas plantadas

A WestRock, líder global em soluções únicas e sustentáveis em embalagens de fibra natural de fonte renovável, implementou, em escala operacional, o plantio clonal de famílias de irmãos completos de Pinus taeda: um processo inovador para a produção de novas árvores de alta performance da espécie. Desde 2021, a ação permite a replicação de características genéticas ideais para árvores plantadas para fins industriais, assegurando mais geração de fibra por hectare e otimizando o uso de recursos naturais no manejo florestal. 

Por serem oriundas de clones de árvores de alta produtividade, as florestas clonais tornam-se ainda mais homogêneas, melhorando a produtividade da operação. Na prática, a empresa extrai mais fibra por hectare, minimizando o consumo específico de insumos enquanto racionaliza e conserva os recursos naturais. Além disso, com florestas mais produtivas, é também ampliada a capacidade de remoção de CO2, durante todo o período de vida da árvore — cerca de 14 anos – colaborando para a redução dos impactos das mudanças climáticas.

O processo de plantio clonal

Há mais de seis décadas, a empresa investe em ciência e inovação no melhoramento genético florestal para obter as melhores características das árvores, como por exemplo, troncos retilíneos e com maiores diâmetros; resistência a doenças e pragas, características de qualidade da madeira e rendimento de celulose – pré-requisitos essenciais para compor florestas com melhor desempenho para abastecer a indústria de papel e embalagens de papelão ondulado. 

Antes da implementação da clonagem da espécie, a empresa adotava o método de plantio seminal, no qual uma semente gera uma única muda. Com a mudança para o método de clonagem, uma semente dá origem a uma muda matriz que, por sua vez, gera diversas novas brotações, que são coletadas e enraizadas, formando árvores geneticamente idênticas. Com isso, foi possível obter ganho de escala com impacto positivo no meio ambiente e demais pilares da sustentabilidade.

Em 2020, a empresa iniciou um novo protocolo de clonagem de famílias de irmãos completos (ou seja, propagação vegetativa de mudas derivadas do cruzamento de famílias de árvores selecionadas, com as melhores características genéticas), o que possibilitou transformar a clonagem em um processo operacional. Com isso, a partir de 2021, tornou-se possível a produção de milhões de mudas clonais de nossas super árvores.

“Para realizar o plantio clonal não há modificação genética, ou seja, geração de transgênicos. O processo de seleção das melhores características fenotípicas da espécie e seu controle genético é fruto de avanços de décadas de pesquisa, que permitiu chegar à terceira geração de melhoramento genético de Pinus taeda. São técnicas seguras e sustentáveis, que otimizam recursos e ampliam a produtividade das florestas plantadas, que, em forma de mosaico com florestas nativas, auxiliam na preservação da biodiversidade e recursos naturais”, afirma Heuzer Guimarães, diretor de Negócios Florestais da WestRock.

Devido ao expressivo diferencial de produtividade e homogeneidade, o plantio clonal promove redução de milhões de reais em custos em toda cadeia de operações florestais, desde a silvicultura e manejo até a colheita. Em 2023, por meio dos protocolos de clonagem das árvores de Pinus taeda, a empresa, além de produzir mudas clonais para atender o programa de plantio da WestRock, abastecerá parceiros produtores de madeira nos estados de Santa Catarina e Paraná, fortalecendo uma cadeia de produtos de fonte renovável.

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