Na segunda semana de janeiro, a média diária exportada ficou em 7,7 mil toneladas e registrou uma valorização de 18,4%, frente ao observado no mês de janeiro do ano anterior, que ficou em 6,5 mil toneladas.
De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, em termos de volume o resultado continua muito positivo. “O preço médio que ainda preocupa, mas a tendência é que o Brasil seguirá líder global dos embarques de carne bovina em 2023, mas dificilmente conseguirá receitas do porte do ano passado”, informou ao Notícias Agrícolas.
O preço médio da carne bovina na segunda semana de janeiro ficou em US$ 4.868 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 7,00 % frente aos dados divulgados em janeiro de 2021, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 5,233 mil por tonelada.
O valor negociado para o produto na segunda semana de janeiro ficou em US $ 378,871 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de janeiro do ano anterior foi de US$ 722,548 milhões. A média diária ficou em US $ 37.887 milhões e registrou uma valorização de 10,1%, frente ao observado no mês de janeiro do ano passado, que ficou em US$ 34,407 milhões.
Segundo as informações da Datagro, por representar mais de 60% da demanda internacional por proteína bovina brasileira, o mercado monitora atentamente os desdobramentos da reabertura econômica da China, que parece estar ocorrendo em ritmo acelerado e pode tanto contribuir para uma retomada no consumo quanto dificultar a plena normalização por conta de novos surtos.
“Paralelamente, o yuan chinês já registrou apreciação de cerca de 7,81% em relação ao dólar desde a máxima registrada no início de novembro, o que eleva o poder de compra dos chineses em operações de comércio exterior e pode sinalizar um espaço para que a parcela exportadora da cadeia pecuária brasileira volte a negociar preços próximos de US$ 5500,00/Tonelada de carne bovina”, reportou a Datagro em seu relatório.
Fonte: portaldoagronegocio