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Agronegócio

Vendas da FMC cresceram 35% na América Latina

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Vendas da FMC cresceram 35% na América Latina

A FMC Corporation divulgou dia 1º. de novembro receita de US$ 1,38 bilhão no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 15% em relação ao terceiro trimestre de 2021, impulsionada pelo forte volume e preços. “O forte crescimento da FMC continuou no terceiro trimestre, impulsionado por um início robusto de temporada na América Latina e ações contínuas de preços em todas as regiões. Além disso, estamos começando a ver os benefícios de nosso acesso expandido ao mercado em várias geografias importantes. Os resultados do EBITDA foram um pouco mais baixos em relação ao ano anterior, conforme esperado, em razão de desafios com custos no trimestre”, disse Mark Douglas, presidente e diretor executivo da FMC.

As vendas na América Latina cresceram 35% ano a ano, impulsionadas pela forte demanda por herbicidas e inseticidas. O EBITDA ajustado do terceiro trimestre foi de US$ 261 milhões, uma redução de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, a FMC está colhendo os benefícios de investir na expansão do acesso ao mercado para seus produtos, especialmente em soja e milho. Já as vendas na América do Norte cresceram 21% em relação ao terceiro trimestre de 2021. Nos EUA, a demanda no Centro-Oeste por milho e outras culturas compensou a fraqueza na Costa Oeste devido às condições climáticas desafiadoras. Na Ásia, a receita caiu 6% (aumento de 2% organicamente) em relação ao mesmo período do ano anterior. O clima errático em vários países, incluindo Índia e Paquistão, bem como ventos contrários cambiais, compensaram o progresso contínuo feito com lançamentos de novos produtos na Ásia. Na EMEA, as vendas caíram 12% (aumento de 1% organicamente) ano a ano; o desempenho regional foi impulsionado pela força das diamidas, especialmente na Alemanha, e herbicidas para cereais. O portfólio global de produtos biológicos cresceu 9% no trimestre, dando continuidade ao rápido desenvolvimento desta plataforma. 

Os ganhos de preço em todas as regiões, bem como os ganhos de volume, principalmente na América Latina, foram mais do que compensados por custos e variações cambiais no trimestre. 

A empresa elevou sua previsão de receita para o ano inteiro de 2022 na faixa de US$ 5,6 bilhões a US$ 5,8 bilhões, representando um aumento de 13% no ponto médio em relação a 2021, impulsionado pelo crescimento de volume e preço em todas as regiões parcialmente compensado pelos impactos da moeda estrangeira. A faixa de EBITDA ajustado para o ano inteiro foi reduzida e agora deve ser de US$ 1,37 bilhão a US$ 1,43 bilhão, representando um crescimento de 7% ano a ano no ponto médio. O intervalo para o lucro por ação ajustado para 2022 também foi reduzido e agora deve ser de US$ 7,10 a US$ 7,60 por ação diluída, representando um aumento de 7% ano a ano no ponto médio. As despesas com juros agora devem ser de US$ 148 milhões a US$ 154 milhões. O lucro ajustado por ação exclui qualquer impacto de possíveis recompras de ações em 2022 e pressupõe uma média ponderada de ações diluídas em circulação (WADSO) de aproximadamente 127 milhões. O fluxo de caixa livre do ano inteiro foi reduzido para uma faixa de US$ 440 milhões a US$ 560 milhões, refletindo o aumento das perspectivas de receita e os impactos inflacionários no capital de giro. A empresa espera recomprar até US$ 200 milhões em ações da FMC em 2022, o que inclui US$ 100 milhões já recomprados em outubro.

“O desempenho da FMC no terceiro trimestre nos preparou bem para um final forte no segundo semestre do ano. Continuamos a expandir nosso acesso ao mercado e estamos no caminho certo para entregar resultados recordes para o ano, superando ventos contrários significativos da inflação de custos e volatilidade da moeda”, disse Douglas.

Fonte: portaldoagronegocio

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