“Esse alerta é importante porque os cavalos são respiradores nasais obrigatórios, ou seja, só respiram pelo nariz e não pela boca. “Especialmente quando a respiração está próxima dos níveis máximos durante exercícios, quaisquer fatores que interfiram nesse processo, prejudicarão o desempenho atlético e comprometerão a saúde dos animais”, explica o médico-veterinário Fernando Santos, gerente de vendas da linha de grandes animais da Syntec do Brasil.
Grande parte dos atendimentos da espécie está relacionada a doenças respiratórias, segundo o Conselho Regional de medicina Veterinária de São Paulo. “Além dos custos com tratamento, os animais acometidos devem permanecer em repouso e parar as atividades durante o período de tratamento, o que compromete o desempenho”, explica Fernando.
O especialista da Syntec esclarece que “exercitar um cavalo com sintomas de enfermidade respiratória pode ser muito prejudicial, pois, em casos mais severos, eles podem desenvolver intolerância ao exercício, dispneia expiratória, tosse seca, perda de peso e queda da performance”.
A estratégia mais eficaz contra doenças respiratórias, de acordo com o veterinário, é investir na prevenção, começando com a manutenção de boas condições de estábulos e baias. “É importante garantir o acesso do equino a áreas abertas e bem arejadas, além do fornecimento de alimentação balanceada. É preciso ter protocolos vacinais contra essas enfermidades e, principalmente, diminuir ao máximo o contato com ambientes que possam ocasionar o desenvolvimento de afecções”.
No caso de equinos já enfermos, a indicação é Sulfatrox, ideal para o tratamento de diversos tipos de infecções causadas por micro-organismos sensíveis à ação dos princípios ativos Sulfadiazina e Trimetoprim. O produto é recomendado na cura de pneumonias, bronquites, pasteurelose e doença do garrotilho.
“Ademais, deve-se encontrar a causa base da enfermidade do animal, para readequar seu manejo e evitar recidivas. Com essa associação, o tratamento torna-se mais efetivo e com excelentes resultados para a saúde dos animais”, finaliza Fernando Santos.
Fonte: portaldoagronegocio
