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Agronegócio

Valorização na exportação de cortes de frango supera a do frango inteiro

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Depois de, quatro meses atrás, terem o seu preço igualado ao do frango inteiro, os cortes de frango exportados pelo Brasil passaram a obter valorização contínua. Em julho último, ainda que o preço do frango inteiro tenha registrado valorização mensal de mais de 6%, a diferença de preço a favor dos cortes (que também aumentaram perto de 6%) foi de, aproximadamente, 10%.

Agora, em sete meses, o preço médio do frango inteiro situa-se em pouco mais de US$1.684,00/tonelada, enquanto o dos cortes chega a US$1.782/tonelada. A diferença entre um e outro item, neste caso, não chega a 6%, mas só alcançou esse nível porque no trimestre abril/junho os preços do frango inteiro sofreram forte retração, o que não ocorreu com os cortes. Assim, enquanto o preço dos cortes aumentou mais de 15% de janeiro para julho, o incremento obtido pelo frango inteiro não passou de 10%.

De toda forma, o desempenho dos cortes neste ano vem sendo bem melhor que o do ano passado, pois o preço médio por eles registrado em 2023 (US$1.848,00/tonelada) ficou 1% abaixo do alcançado pelo frango inteiro (quase US$1.867,00/tonelada).

No entanto, apesar de manterem a diferença, os cortes agora agregam menos valor que em tempos passados. Dez anos atrás, por exemplo, sua cotação média foi 18% superior à do frango inteiro. O mais curioso, porém, é que enquanto o frango inteiro permanece, atualmente, com quase o mesmo preço de 2014, os cortes enfrentam uma retração próxima de 8%.

Fonte: portaldoagronegocio

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