A semana trouxe um cenário de alta nos preços da arroba do boi gordo no mercado físico. Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria SAFRAS & Mercado, a tendência de elevação deve continuar no curto prazo, refletindo a atual situação das escalas de abate, que permanecem encurtadas em grande parte do Brasil, com uma média de seis a sete dias úteis.
“O mercado de carne bovina está aquecido, impulsionado por um ritmo forte de exportação e uma demanda interna também elevada. O Brasil se destaca como um dos principais fornecedores globais de proteínas de origem animal,” afirma Iglesias.
Em 5 de setembro, os preços médios da arroba do boi gordo nas principais praças de comercialização do país eram os seguintes:
- São Paulo: R$ 251,43 a arroba, contra R$ 243,28 a arroba em 30 de agosto, representando uma alta de 1,37%.
- Goiás: R$ 239,36 a arroba, ante R$ 235,75 a arroba (+0,78%).
- Minas Gerais: R$ 235,94 a arroba, contra R$ 234,41 a arroba (+2,33%).
- Mato Grosso do Sul: R$ 250,25 a arroba, ante R$ 248,55 a arroba (+1,1%).
- Mato Grosso: R$ 218,72 a arroba, ante R$ 216,30 a arroba (+2,2%).
Exportações
Em agosto, as exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil geraram US$ 964,233 milhões, com uma média diária de US$ 43,829 milhões. A quantidade total exportada foi de 217,458 mil toneladas, com uma média diária de 9,649 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 4.434,10.
Comparado a agosto de 2023, houve um aumento de 15,4% no valor médio diário das exportações e uma elevação de 17,4% na quantidade média diária exportada. Contudo, o preço médio da tonelada apresentou uma desvalorização de 1,7%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: portaldoagronegocio