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Agronegócio

Vacinação In Ovo: Como Garantir Imunidade Precoce e Desenvolvimento Adequado dos Embriões

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Foto:
Veterinario Jose Fernando

A vacinação in ovo, técnica utilizada para garantir imunidade precoce contra vírus como o da doença de Marek, é uma das grandes inovações na avicultura. De acordo com os médicos-veterinários José Fernando Truzzi e Edson Ploncoski, da divisão de Aves da Zoetis, a aplicação da vacina nesse estágio oferece benefícios significativos, mas também exige cuidado, pois a precocidade da injeção tem limitações.

A principal dificuldade está na uniformidade do estágio de desenvolvimento dos embriões, que pode ser influenciada por fatores como linhagem, idade do lote de reprodutora, fertilidade e tipo de equipamento utilizado. Esses aspectos devem ser levados em conta durante o planejamento da incubação, a fim de evitar impactos negativos no desenvolvimento dos embriões, especialmente no momento da eclosão.

Com o aumento da adoção de equipamentos de incubação de estágio único, que proporcionam um desenvolvimento mais uniforme, a recomendação é realizar a injeção quando os embriões atingirem um estágio mínimo necessário, garantindo que todos os ovos estejam no mesmo nível de desenvolvimento. O momento ideal para a injeção é próximo ao 19º dia de incubação, quando os embriões estarão prontos para receber a vacina sem riscos de aplicação precoce. Nesse caso, é importante controlar a percentagem de bicagem externa, que não deve ultrapassar 1%.

O processo de vacinação in ovo também exige precisão na deposição da vacina. O sistema de injeção Embrex é projetado para garantir que a dose vacinal seja aplicada corretamente, sem prejudicar as estruturas embrionárias. A vacina é cuidadosamente injetada, preservando sua qualidade e evitando que o vírus vacinal perca sua eficácia durante o processo. Essa precisão é essencial, especialmente no caso do vírus contra a doença de Marek, que é altamente sensível e pode sofrer perdas durante a injeção.

A comparação com a aplicação subcutânea, como a realizada com vacinadoras pneumáticas manuais, ilustra a importância do controle da pressão aplicada. Quando a pressão é excessiva, pode ocorrer a ruptura de células que contêm o vírus, comprometendo a qualidade da vacina.

Fonte: portaldoagronegocio

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