A parceria, que envolve também a Secretaria da Agricultura do RS, começou em 2019 e vai durar mais dois anos. O objetivo é seguir o trabalho de análise de redes de movimentação de animais e cruzamento de dados para permitir o maior controle e atuação preventiva das equipes de fiscalização da Seapi.
Desta vez, haverá a ampliação do escopo dos trabalhos que já vinham sendo realizados. Entre eles, a verificação das propriedades cadastradas e a consistência dos dados informados nas declarações de rebanho. “São 290 mil propriedades cadastradas com atividades de pecuária, não tem como fazer o cruzamento manual das informações”, explica o professor Gustavo Machado, da NCSU, coordenador do projeto.
Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a contribuição da Universidade da Carolina do Norte agrega instrumentos de última geração e capacita os técnicos do Serviço Veterinário Oficial Estadual a atuar com essas ferramentas. “Isso é um aprendizado, uma condição em que a secretaria passará a ter mesmo após o fim do convênio. É algo que estará agregado aos conhecimentos dos técnicos”, afirma Kerber. Conforme o dirigente, os mercados exigem informação, controle, “e que se tenha à disposição ferramentas que permitam agir com celeridade e identificar situações de anormalidade com presteza”.
A novidade, nesta etapa, é que o trabalho será integrado a outro convênio já existente, com a Universidade Federal de Santa Maria. A instituição, que desenvolveu a Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), vai operacionalizar a inteligência produzida pela universidade americana, permitindo a redução dos custos com a informatização dos processos. O total investido nesta etapa renovada será de R$ 800 mil.
Fonte: portaldoagronegocio