Durante o encontro, o técnico Marlon Sbruzzi trabalhou temas como adubação de solo e manejo de pastagens melhoradas, a importância da estação de monta e dados reprodutivos, a eficiência no ganho de peso ao desmame. Também estiveram presentes o supervisor técnico da ATeG, Fernando Schneider, e o presidente do Sindicato Rural de São Miguel do Oeste, Adair Teixeira.
A supervisora regional do Senar/SC, Grasiane Bittencourt Viêra, destacou o sucesso da iniciativa ao comentar que a ATeG Bovinocultura de Corte tem sido um divisor de águas na região. “O programa tomou uma proporção muito grande e vem trazendo resultados significativos desde a primeira turma”.
ATEG PECUÁRIA DE CORTE
Com duração de dois anos, a metodologia da ATeG é aplicada em cinco etapas: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistemática dos resultados. Os produtores assistidos recebem a visita do técnico uma vez por mês, além de acompanhamento contínuo a distância. As atividades são realizadas com grupos de 25 a 30 produtores.
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressaltou os expressivos resultados, tanto em números quanto em desempenho nas propriedades. Segundo ele, desde que foi criado em 2016, o programa atendeu mais de 3.000 produtores na área de pecuária de corte em 197 municípios catarinenses. “Neste ano, contamos com 56 grupos e 1.600 produtores. As expectativas são ainda melhores”.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi, salientou que as propriedades rurais que participaram da ATeG se destacam como grandes exemplos de empreendedorismo e inovação no campo. “Neste ano, vamos continuar trabalhando para elevar a produtividade, aperfeiçoar a gestão e elevar a renda dos nossos produtores”.
A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, explicou que o programa oportuniza ao produtor explorar novas estratégias para fortalecer seus negócios. “Os principais resultados técnicos alcançados incluem a implantação de sistemas de gestão nas propriedades; recuperação de pastagens degradadas e manejo de pastagens e implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. São dois anos de acompanhamento para aprimorar as técnicas e o gerenciamento da propriedade, o que possibilita tornar a produção mais eficiente e lucrativa”.
Fonte: portaldoagronegocio