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Agronegócio

Transição de El Niño para La Niña em 2021: o que esperar?

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O fenômeno climático El Niño, conhecido por causar eventos extremos como incêndios florestais e ciclones tropicais, deve retornar às condições mais frias associadas ao La Niña ainda este ano, conforme informou nesta segunda-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência vinculada às Nações Unidas.

El Niño caracteriza-se pelo aquecimento natural das temperaturas da superfície oceânica no Pacífico oriental e central. Em contraste, La Niña é marcado por temperaturas mais frias na região equatorial do Pacífico, frequentemente associadas a inundações e secas.

A OMM prevê 60% de chance de que as condições de La Niña se estabeleçam entre julho e setembro, aumentando para 70% entre agosto e novembro.

“O fim do El Niño não significa uma pausa nas alterações climáticas de longo prazo, pois o nosso planeta continuará a aquecer devido aos gases de efeito estufa que retêm o calor”, destacou Ko Barrett, secretário-geral adjunto da OMM. Ele acrescentou que “as temperaturas excepcionalmente altas da superfície do mar continuarão a desempenhar um papel importante nos próximos meses.”

Os últimos nove anos foram os mais quentes já registrados, apesar do efeito de resfriamento do La Niña, que se estendeu de 2020 ao início de 2023, de acordo com a OMM.

Fonte: portaldoagronegocio

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