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Marcelo Silva. Foto: Marco Quintana
A Trajano Silva Remates finaliza 2024 com um saldo positivo, superando os desafios impostos pelas fortes enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano. As inundações impactaram severamente o setor agropecuário, mas o mercado mostrou resiliência e, nos últimos meses, experimentou uma recuperação gradual.
Marcelo Silva, diretor da Trajano Silva Remates, expressou satisfação com os resultados alcançados, apesar das dificuldades enfrentadas. “Apesar das enchentes, o ano se tornou positivo. O clima adverso trouxe prejuízos, e ainda não sabemos a dimensão exata desses danos. No entanto, foi um ano de superação e resiliência”, afirmou Silva.
Ele destacou que essa resiliência resultou em números concretos, com uma melhora significativa nos últimos 30 dias. “A meta agora é manter esses números e evitar o retrocesso observado nos meses de março, abril, maio e junho, quando vendíamos com prejuízo. Atualmente, estamos conseguindo negociar o quilo do boi a R$ 12,00 e o quilo do bezerro a R$ 15,00”, ressaltou o diretor.
Em relação a 2025, Silva é otimista, especialmente quanto ao aumento das exportações. “Esperamos um ano de muitas exportações, o que se traduzirá em mais vendas e, consequentemente, melhores preços”, afirmou. Ele acrescentou que, para se adaptar a esse cenário, os pecuaristas precisarão focar tanto na produção de alta genética quanto em animais para abate e confinamento. “Estamos confiantes de que 2025 será um ano melhor do que 2024, e quem sabe 2026 será ainda mais promissor”, concluiu.
Fonte: portaldoagronegocio