Na parcial do mês (até a última segunda-feira, 26), o fruto foi comercializado em média a R$ 36,94/cx. Desde julho, quando as cotações foram pressionadas para baixo, os valores estão seguindo sem grandes alterações.
Mesmo com desaceleração nas praças da primeira parte da safra de inverno e início ainda gradual da colheita nas da segunda parte, a alta oferta de rasteiro (produzido principalmente em Goiás) está mantendo os preços retraídos. A interferência deste tipo de tomate, sobretudo nos atacados de Minas Gerais e de São Paulo, impacta em todo o mercado nacional.
Até o final de setembro, aproximadamente 92% de toda a produção prevista para a primeira parte da safra de inverno deve ser concluída. Nesta reta final, produtores relatam que, assim como durante toda a temporada, o clima tem sido fundamental para que haja boa produção. O tempo seco e as temperaturas amenas continuam garantindo a formação de frutos com boa qualidade. Pragas como mosca-minadora, traça e tripes chegaram a incomodar em praças como Pará de Minas (MG) e Itaocara (RJ), principalmente pela baixa umidade, mas o manejo eficiente segue impendido a ocorrência de grandes danos. Produtores de Paty do Alferes (RJ) e do Sul de Minas Gerais começam a intensificar a colheita dos frutos da segunda parte de inverno, e tomaticultores de Sumaré (SP) já se preparam para o início da comercialização dos primeiros tomates desta temporada nos próximos dias.
