Entre os destaques do terceiro trimestre estão também o lucro líquido de US$ 109 milhões (US$ 2,44 por ação diluída), o lucro operacional ajustado1 (não-GAAP) de US$ 112 milhões (US$ 2,51 por ação diluída). Além disso, a companhia anunciou um acordo para adquirir uma fábrica de papel não-revestido em Nymolla, na Suécia, pelo valor de 150 milhões de euros (aproximadamente US$ 150 milhões).
“Geramos fortes lucros e fluxo de caixa livre no terceiro trimestre. Em outubro, também alcançamos vários marcos, como a venda de nossas operações russas, atingindo nossa meta de dívida bruta antes do previsto e saindo de nosso contrato de serviços de transição. Também estou satisfeito com a aprovação pelo nosso conselho de administração de um aumento em nosso dividendo trimestral para 25 centavos por ação”, ressalta Jean-Michel Ribiéras, Presidente do Conselho de Administração e CEO da companhia. “Continuamos a implementar a nossa estratégia tripartida de excelência comercial, excelência operacional e disciplina financeira, que nos permitiu continuar a ser o fornecedor preferido e fortalecer o nosso balanço”, complementa o executivo.
Como destaques operacionais, a Sylvamo evidencia a melhora no preço e mix em US$ 60 milhões, comparando com o trimestre anterior, superando a inflação de custos de energia e insumos, e a melhora das despesas totais de interrupções planejadas para manutenção em US$ 14 milhões. Já as operações e os custos aumentaram em US$ 3 milhões neste trimestre, além do aumento nos custos de insumos em US$ 46 milhões, em relação ao trimestre anterior, refletindo a inflação de custos de energia e insumos.
As margens EBITDA ajustadas para Europa, América Latina e América do Norte foram de 18%, 27% e 20%, respectivamente. Já o lucro operacional foi de US$ 19 milhões na Europa, US$ 58 milhões na América Latina e US$ 98 milhões na América do Norte. Foi concluída também a venda das operações russas da companhia por US$ 420 milhões, sendo aproximadamente US$ 390 milhões líquido, descontando as taxas de câmbio e de transação.
A Sylvamo fortaleceu ainda sua posição financeira, reduzindo a dívida bruta para menos de US$ 1 bilhão, equivalente a uma relação dívida bruta/EBITDA ajustado inferior a 1,5x nos últimos 12 meses, encerrados em 30 de setembro de 2022. O conselho de administração declarou um dividendo trimestral de US$ 0,25 por ação para o período de 1º de janeiro a 31 de março de 2023.
Para o quarto trimestre, a projeção é de um EBITDA ajustado de US$ 180 milhões a US$ 190 milhões. O preço e o mix deverão melhorar em US$ 30 milhões a US$ 35 milhões, refletindo a realização contínua de aumentos anteriores em todas as regiões, e o volume deverá ficar estável ou diminuir em até US$ 5 milhões, com volume sazonalmente mais fraco na Europa e América do Norte
Já as operações e os custos deverão aumentar em US$ 35 milhões a US$ 40 milhões, sazonalmente maiores na Europa e na América do Norte. Além disso, a expectativa é o aumento dos custos de insumos e transporte em até US$ 5 milhões, devido à maior inflação de custos de energia e insumos, e das despesas totais de interrupções planejadas para manutenção em US$ 21 milhões
“Em nosso primeiro ano como empresa independente de capital aberto, atingimos marcos importantes, como: o reembolso de todo o Term Loan B, alcançando menos de US$ 1 bilhão em dívida bruta, saindo do contrato spin-off de serviços de transição, um dividendo trimestral de US$ 0,1125 por ação, que pagamos em outubro, a conclusão da venda de nossas operações russas, que nos permitiu pagar dívidas e evitar um projeto capital de caldeira de US$ 220 milhões na fábrica de Svetogorsk, além de reduzir em 30% a nossa exposição ao segmento mais cíclico do mercado de celulose e, consequentemente o risco geopolítico e a incerteza. Anunciamos ainda, o acordo para adquirir a fábrica de papel não-revestido em Nymolla, que fortalecerá o mix de produtos, possibilitando atender clientes europeus e globais com mais eficiência. A transação deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2023, sujeita às condições habituais de fechamento, incluindo o recebimento das aprovações regulatórias necessárias”, finaliza Jean-Michel Ribiéras, Presidente do Conselho de Administração e CEO da companhia.
- Lucro Operacional Ajustado (não-GAAP) é o lucro (prejuízo) líquido (GAAP) excluindo as operações descontinuadas, líquido de impostos e itens especiais líquidos. A administração utiliza essa medida para focar nas operações em andamento e acredita que seja útil para os investidores, pois permite que façam comparações significativas dos resultados operacionais combinados passados e presentes. A Companhia acredita que a utilização dessas informações, juntamente com o lucro (prejuízo) líquido, possibilita uma análise mais completa dos resultados das operações por trimestre. O lucro (prejuízo) líquido é a medida GAAP mais diretamente comparável. Para obter mais informações sobre itens especiais líquidos, consulte as informações sob o título Efeitos de itens especiais líquidos e a Demonstração de Operações Consolidada e Combinada Condensada e notas relacionadas incluídas mais adiante neste comunicado.
- EBITDA ajustado (não-GAAP) é o lucro (prejuízo) líquido (GAAP) excluindo as operações descontinuadas, líquido de impostos mais a soma de impostos de renda, despesas (receitas) líquidas de juros, depreciação, amortização e custo da madeira colhida, contrato de serviço de transição despesas, remuneração baseada em ações e, quando aplicável aos períodos reportados, itens especiais líquidos. A Administração utiliza essa medida na gestão do desempenho operacional de nossos negócios e acredita que o EBITDA Ajustado e a Margem EBITDA Ajustada fornecem aos investidores e analistas insights significativos sobre nosso desempenho operacional e o EBITDA Ajustado é uma métrica relevante para a dívida de terceiros. A Companhia acredita que a utilização dessas informações, juntamente com o lucro (prejuízo) líquido, proporciona uma análise mais completa dos resultados de suas operações. O lucro (prejuízo) líquido é a medida GAAP mais diretamente comparável. Para maiores informações sobre itens especiais líquidos, consulte as informações sob o título Efeitos de itens especiais líquidos e a Demonstração de Operações Consolidada e Combinada Condensada e notas relacionadas incluídas mais adiante neste comunicado.
- Fluxo de Caixa Livre é uma medida não GAAP e a medida GAAP mais diretamente comparável é o caixa gerado pelas atividades operacionais das operações contínuas. A administração utiliza essa medida em relação à gestão de nossos negócios e acredita que o Fluxo de Caixa Livre seja útil para os investidores como medida de liquidez, pois mede a quantidade de caixa gerada que fica disponível após o reinvestimento no negócio, para manter um sólido balanço patrimonial e serviço de dívida e devolver dinheiro aos acionistas no futuro. Não se deve inferir que todo o valor do Fluxo de Caixa Livre esteja disponível para despesas discricionárias. O Fluxo de Caixa Livre também permite que os investidores realizem comparações significativas entre períodos passados e presentes.
Fonte: portaldoagronegocio