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Agronegócio

Suzano: como a empresa aproveita quase 100% dos resíduos sólidos em insumos agrícolas

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A Suzano, líder mundial em produção de celulose e destaque na fabricação de bioprodutos a partir de eucalipto, atingiu uma importante marca de sustentabilidade: 99,7% dos resíduos sólidos gerados na sua unidade de foram reaproveitados insumos agrícolas no primeiro semestre deste ano. A Central de de Resíduos Sólidos da unidade produziu, ao longo desse período, 36,7 mil toneladas de para florestas e lavouras, divididas em 23,4 mil toneladas de corretivos de acidez do solo e 13,3 mil toneladas de fertilizantes orgânicos.

Fabrício Stange, gerente executivo de Recuperação e Utilidades, explica que a unidade adota uma abordagem inovadora ao transformar resíduos em fertilizantes, contribuindo diretamente para a redução de materiais destinados a aterros. “A sustentabilidade está no centro das nossas operações. Temos trabalhado em alternativas que possibilitam o reaproveitamento de praticamente todos os resíduos gerados. Nossa filosofia é que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, e a conversão desses rejeitos em insumos agrícolas beneficia nossas florestas, nosso negócio e o meio ambiente”, enfatiza.

Soluções sustentáveis em resíduos

A unidade de Três Lagoas tem alcançado reduções consistentes no volume de resíduos enviados para aterros. Em maio, a média de resíduos industriais destinados a aterros chegou a apenas 0,19 kg/adt, um dos menores índices já registrados. A produção de fertilizantes orgânicos e inorgânicos é uma peça-chave nesse processo, gerando benefícios econômicos e ambientais para a empresa e a sociedade. “Com alternativas para o reaproveitamento, reduzimos a por aterros, fortalecendo nossa competitividade e trazendo ganhos ambientais”, complementa Stange.

Os resíduos inorgânicos, como dregs e grits (subprodutos da produção de celulose), lama de cal e cinzas de biomassa, são utilizados para produzir corretivos de solo. Já os adubos orgânicos resultam do processamento de lodos biológicos de estações de tratamento de efluentes e cascas de eucalipto descartadas.

Parte desses corretivos é destinada às florestas próprias da Suzano, enquanto o excedente é comercializado para o setor agrícola através de parcerias, ampliando o impacto positivo da iniciativa no mercado.

Fonte: portaldoagronegocio

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