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Agronegócio

Superbac: Transformando a agricultura brasileira com bioinformática

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No interior do Paraná, mais precisamente na pequena cidade de Mandaguari, próxima a Maringá, está localizado o Centro de Inovação da Superbac, empresa brasileira que ali mantém a mais moderna biofábrica da América Latina. É lá que estão os servidores da Superbac, que fazem o processamento de centenas de milhares de informações e o cruzamento destas com um banco de dados de milhares de microbiomas e mais de 100 mil sequências de DNA de bactérias, além de 7 mil análises de fertilidade e 1,5 mil de enzimas do solo, provenientes de mais de 200 cidades brasileiras. 

O sequenciamento de DNA de nova geração produz uma quantia massiva de dados e, para criar, gerenciar e manter bancos especializados com este tipo de dados, a bioinformática entra em ação. Estudos de mapeamento de microbiomas presentes em diversos ambientes já existem pelo mundo, mas estão sendo feitos de forma pioneira aqui no Brasil pela Superbac há mais de cinco anos. “É uma área que tem ainda muito potencial para se desenvolver e a Superbac está na vanguarda atuando e dando input num paí como o Brasil, que é o principal hub de biodiversidade do mundo”, explica Dr. Leonardo Alves, Coordenador de Pesquisa, & Inovação da Superbac. 

Assim, é possível associar dados de fertilidade do solo usando a bioinformática aplicada para entender de fato o que vem acontecendo aqui. É a informática associada a dados genéticos aplicada para prover soluções que consolidem o país como grande produtor de commodities agrícolas usando todo o potencial da biodiversidade do solo brasileiro.

Uma das no Centro de Inovação da Superbac é justamente a análise de dados complexos com o auxílio da bioinformática, que permite o controle de qualidade de processos internos e ainda analisar amostras para entender a comunidade de microrganismos através do seu DNA e sua função em qualquer ambiente específico. São amostras de solo, lodo, água subterrânea (para biorremediação), tanques de piscicultura, biodigestores, raízes de plantas, entre outras.

“A partir do Smartdata da Superbac, que é um banco de dados com milhares de amostras de regiões do Brasil, principalmente do solo, conseguimos afinar o modelo para dar respostas mais diretas, usando o software Databac como uma das ferramentas que vai dizer quais são as funções que vão permitir alcançar todo o potencial de produtividade, com a adição de manejo’, assinala Alves, que é doutor em Genética e Biologia Molecular pela Unicamp e um dos responsáveis pelas pesquisas do Centro de Inovação da Superbac.

“Há dez anos não seria possível fazer o que estamos realizando hoje”, ressalta o cientista. A bioinformática indica pontos-chaves para a bioprospecção para que ela encontre os microrganismos e os cultive em laboratório. E isso vai enriquecendo o banco de dados da Superbac, com novos tipos de amostras ambientais para aumentar o conhecimento da empresa e alimentar futuros projetos. 

Fonte: portaldoagronegocio

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