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Agronegócio

StoneX projeta produção recorde de soja no Paraguai na safra 2024/25: 9,25 milhões de toneladas

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A StoneX confirmou sua previsão de produção para a safra de soja 2024/25 do Paraguai, com a estimativa de 9,25 milhões de toneladas. A safra principal da oleaginosa, cujos trabalhos de plantio já estão praticamente concluídos, alcançou 99% de hectares plantados na região Oriental do país, consolidando a expectativa da consultoria.

Em termos de comercialização, enquanto algumas fontes indicam que cerca de 20% da safra já foi comprometida, apenas 12% está efetivamente fixada. A soja comprometida refere-se àquela que possui contratos em aberto, sujeitos à fixação até abril, quando ocorre o corte fiscal, enquanto a soja fixada é aquela cujos preços foram travados via operações financeiras na bolsa de Chicago.

Além da soja, a StoneX também manteve suas estimativas para o milho e soja safrinha, destacando uma previsão de 1,2 milhão de toneladas para a soja de ciclo complementar e 4,71 milhões de toneladas para o milho safrinha. Dessa forma, a produção total de soja para o ciclo 2024/25, somando as duas safras, deve alcançar 10,52 milhões de toneladas.

Outro ponto relevante é a análise de preços: em comparação com o ano anterior, o preço da soja na bolsa de Chicago está US$ 116 por tonelada mais alto, enquanto o valor do basis, que mede a diferença entre o preço local e internacional, aumentou US$ 79 por tonelada. O preço final para os produtores também foi mais vantajoso, com um aumento de US$ 37 por tonelada em relação ao ano passado.

De acordo com Larissa Barboza Alvarez, analista de inteligência de mercado da StoneX, a relação entre preços, basis e custos resultou em um ponto de equilíbrio de 1.700 kg/ha no ciclo 2023/24, aumentando para 1.900 kg/ha na safra 2024/25. Esse aumento se deve, em parte, à recuperação dos preços em Chicago e à melhoria no basis em Assunção, que proporcionaram melhores condições para os produtores.

Quanto aos custos de produção, muitos produtores indicam uma média de US$ 500 por hectare, sem considerar mão de obra e outros custos. Em algumas regiões, o custo pode chegar a US$ 800-900 por hectare, considerando a depreciação de equipamentos, uso de tecnologia, e maior aplicação de fertilizantes. A estimativa geral de custo médio é de US$ 650 por hectare, com valores de arrendamento que variam entre US$ 600 e US$ 1.400, dependendo da localidade.

No caso do milho, a estimativa para a safrinha de 2025 é de 4,71 milhões de toneladas. No entanto, dois fatores ainda geram incerteza para os produtores: o custo elevado da semente, entre US$ 190 e 200 por saco (necessário para o plantio de um hectare), e a indefinição quanto às áreas de cultivo de inverno, que dependem do andamento da colheita da soja, cujo impacto só será conhecido no final do ano.

Fonte: portaldoagronegocio

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