Quem lidera as baixas ainda é o óleo – que perde mais de 1% entre as posições mais negociadas – levando o farelo e o grão na carona. Na soja grão, por volta de 7h30 (horário de Brasília), as perdas variavam de 9,25 a 10,25 pontos, levando o janeiro a US$ 14,20 e o maio a US$ 14,31 por bushel.
Além dos derivados, a pressão sobre a soja, que recai também sobre o milho, vem do trigo, que cede mais de 2%, ainda sentindo os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia, principalmente depois do míssil que caiu na Polônia no início da semana, matou duas pessoas e ainda não se sabe, exatamente, de onde veio.
O governo ucraniano afirma não ter sido responsável pelo disparo, ao contrário do que diz a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a inteligência americana, que afirmam que, pela trajetória do projétil, não partiu da Rússia.
Também nesta quinta, o mercado espera pelos novos dados das vendas semanais para exportação a serem divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Paralelamente, atenção também à sequência nas baixas do petróleo – que perde mais de 1% – enquanto segue a alta do dólar index, que é de mais de 0,5% na manhã de hoje. Na última semana, os movimentos do câmbio – em especial no Brasil e na Argentina – tem interferido bastante no andamento dos preços da soja e esse ainda é um vetor que mantém bastante espaço no radar dos traders.
Fonte: portaldoagronegocio